MEDITAÇÃO PARA O DÉCIMO SEGUNDO DIA
“A ALIANÇA DO SINAI” – Ex 19,1-8; 24,4-8
É chegado o grande momento no qual Deus confia a Moisés a responsabilidade de dirigir-se ao povo e invocar no seu nome o pacto que responsabilizará as duas partes em um ato de confiança recíproca e eterna.
Um termo, que não obstante a grande quantidade de literatura produzida a seu respeito, permanece de certo modo obscuro e misterioso. Uma aliança e tantas alianças; é assim que paradoxalmente se manifesta a Aliança do Sinai. Uma única, porque em Deus sua vontade coincide com o seu agir. O Senhor estabelece de uma vez por todas com o seu povo um pacto de amor e de contínua presença; do outro lado, Israel se assume também tal responsabilidade diante da clara e pontual atitude de Moisés quando faz a leitura do “livro da Aliança” (cf. 19,7; 24,7). A resposta do povo nos porta a crer em uma atitude amadurecida e constante no tempo: “... tudo quanto o Senhor nos ordenou, nós faremos e cumpriremos.” (cf. 24,7b).
Porém a historia e os eventos futuros demonstrarão diversamente que para nós nem sempre, ou, em modo enfático, raramente desejo e ação raramente coincidem.
Mas o fato está que o senhor garante a ação da Aliança. Através de seus representantes continuará a proclamar o seu desejo de ter-nos consigo, até que na plenitude dos tempos, se estabelecerá por obra de seu Messias a nova e eterna Aliança.
Para nós serve de estímulo, mas também de reflexão o grau de seriedade com a qual assumimos nossas responsabilidades diante do Senhor e daquelas pessoas com as quais quotidianamente nos comprometemos em nossas atividades jornaleiras.
Pe. Valdo
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