INforme fsa

Informativo dos Filhos de Sant'Ana

29/02/2012

PCL visita Centro de Operações da Prefeitura e possíveis locais para a JMJ Rio2013

“Estamos muito bem impressionados com essa tecnologia de informação de alto nível. Isso nos faz esperar que em julho de 2013 a organização da cidade do Rio possa funcionar perfeitamente”, afirmou o presidente do Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), Cardeal Stanislaw Rylko, ao término da visita ao Centro de Operações da Prefeitura (COR) nesta quarta-feira, 29 de fevereiro.
O presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013 e arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, acompanhou a visita da delegação do Pontifício Conselho ao COR, juntamente responsáveis pelos setores do Comitê Local e membros da comissão da CNBB.
O secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osorio, apresentou ao grupo as instalações do Centro de Operações e um breve planejamento da preparação do Rio de Janeiro. Osório explicou que todos os possíveis locais de encontros para a JMJ Rio2013 já estão mapeados.
Participaram também da reunião o secretário-chefe do Gabinete do Prefeito e coordenador municipal para a JMJ Rio 2013, Luiz Antonio Guaraná e o coordenador da Comissão Especial do governo estadual para a Jornada, Luiz Carlos Pugialli.
Os integrantes dos vários grupos foram levados para a Sala de Crise para conhecer em detalhes todo o trabalho realizado por mais de 70 controladores que monitoraram a cidade do centro de operações e as fontes de informação que abastecem esse quartel general do município.
“O COR tem três objetivos: operar a cidade no seu dia a dia, atender a cidade em momentos de crises e emergências e planejar e executar grandes eventos. A JMJ é um dos grandes eventos que o Rio vai receber, então, desde já, na fase de planejamento, o COR está congregando todas as informações, montando e executando esse planejamento e, em seguida, vai coordenar a entrega. Ele é um ponto central para o sucesso do evento, já que durante a realização da JMJ será o cérebro de funcionamento operacional da cidade”, destacou o secretário Osório.
Para o Cardeal Rylko, as preocupações para a JMJ Rio2013 são as de todas as Jornadas, porque estas sempre representam um grande desafio, seja no campo logístico, seja no campo pastoral.
“Temos certeza que essa obra que já foi iniciada no Rio, não só em relação à JMJ, mas também para os outros grandes eventos será completada em nível satisfatório e depois será aprofundada para os outros encontros”, disse.
Dom Orani ressaltou o presidente do PCL ficou “encantado com o Centro de Operações, que é um dos mais modernos do mundo e disse que nesses anos todos em que tem trabalhado com as Jornadas esse seria o melhor lugar para o planejamento”.
A cidade maravilhosa
Logo após a visita ao COR a comitiva seguiu para a Catedral de São Sebastião. Cardeal Rylko conheceu as dependências da igreja e o museu que fica no subsolo da Catedral.
A Catedral de São Sebastião também está entre os que poderão acolher eventos com o Papa Bento XVI durante a Jornada Mundial da Juventude de 2013, que acontecerá entre os dias 23 e 28 de julho.
Estão sendo avaliados aproximadamente oito locais para os atos centrais e especiais. Esse número foi reduzido de um universo inicial de cerca de 22 lugares. Os locais de encontro com o Papa deverão ser escolhidos até julho deste ano.
Depois da Catedral, os membros do PCL estiveram no Aterro do Flamengo, mas precisamente no Monumento aos Pracinhas, que já recebeu a visita do Papa João Paulo II, quando esteve no Rio.
“A cidade do Rio vai ser uma moldura muito bonita para a JMJ. Estamos visitando esses lugares que foram utilizados no passado para ver também se poderão ser utilizados no futuro”, disse o Cardeal Rylko.

PCL se reúne com governador e prefeito do Rio para falar sobre a JMJ Rio2013

Um café da manha no Palácio das Laranjeiras reuniu o presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko, o presidente do Comitê Organizador Local (COL) e arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, o presidente da CNBB, Cardeal Dom Raymundo Damasceno com o governador do Rio, Sérgio Cabral e o prefeito da cidade, Eduardo Paes, além outras autoridades civis e religiosas.
O encontro, que deu início às atividades de hoje, 28 de fevereiro, faz parte da programação prevista para a visita da delegação PCL ao Rio. A comitiva chegou ontem de Roma para uma série de reuniões e encontros visando a preparação da JMJ Rio2013.
Os representantes do PCL, o órgão do Vaticano responsável pela organização da JMJ, ficarão na cidade até o dia 2 de março.
Durante o encontro, o governador do Rio disse que ficou muito impressionado com a Jornada de Madri e emocionado com o anúncio da escolha da cidade, feito pelo Papa Bento XVI na cerimônia de encerramento (em 21 de agosto de 2011). Ele recordou também a impressão positiva de ver a multidão de jovens convivendo em completa harmonia, afirmando que um evento como a Jornada gera esperança para o futuro.

Cardeal Rylko afirmou que o Santo Padre está seguindo todos os preparativos com muita atenção. “Cada JMJ é uma manifestação da Igreja jovem, cheia de entusiasmo e ardor missionário. Tenho certeza que a Jornada vai maravilhar o Rio com a quantidade de jovens que virão de todo o mundo”, disse ele
“Esses são passos importantíssimos de preparação nessa caminhada para a Jornada Mundial da Juventude aqui do Rio de Janeiro. Tivemos oportunidade ontem de apresentar os trabalhos realizados e o que ainda será feito por todas as comissões que pertencem ao Comitê Local. O Cardeal Rylko ficou impressionado com o que já está em andamento e elogiou o que viu”, afirmou Dom Orani.
Sobre a contribuição dos governos na preparação da Jornada, Dom Orani citou as estruturas necessárias que competem aos governos federal, estadual e municipal com relação aos locais, ao deslocamento, às vias públicas, à segurança, entre outras questões. O arcebispo falou ainda que os locais que serão escolhidos para acolher as cerimônias com o Papa Bento XVI em 2013 ainda estão sendo estudados.
As atividades da manhã foram encerradas com uma visita ao Mosteiro de São Bento, no centro do Rio. As comitivas do PCL, do COL e da CNBB, participaram da Celebração Eucarística, presidida por Dom Damasceno e concelebrada pelo Cardeal Rylko, por Dom Orani, pelos bispos auxiliares do Rio, Dom Antonio Augusto Dias Duarte e Dom Paulo Cezar Costa e pelos sacerdotes presentes.

28/02/2012

Mais algumas fotos da posse



Posse do novo Arcebispo Metropolitano de Natal/RN


















25/02/2012

Carnaval FSA

Dois eventos marcaram o carnaval dos Filhos de Sant’ Ana da comunidade de Fortaleza: o Carnafisa e o Renascer. Este organizado pela comunidade Shalom e aquele preparado pelos formandos.
O Carnafisa proporcionou um encontro entre os nossos formandos e as junioristas Filhas de Sant’ Ana, um carnaval animado com gincana, festa e muita fraternidade. Para que perder tempo fora se na nossa família religiosa encontramos uma alegria que anima nossos corações.


O Renascer é uma oportunidade de vivenciar um carnaval diferente, um carnaval com Cristo. Toda a comunidade provou, neste evento, da alegria dos filhos de Deus, é louvável nossa participação nos eventos em fortaleza. Nosso Delegado Regional padre Fábio con-celebrou a missa de encerramento.

23/02/2012

Paróquia onde o noviciado dos FSA está presente completa dois séculos e meio de história

Pelo paroquiano: Jota Veras

Celebrar 250 anos de existência é reconhecer, na grandiosidade deste tempo, a maturidade de uma Paróquia que, incansavelmente, lançou sementes a fim de instaurar o Reino de Deus no meio do povo Mipibuense.
Hoje, reconhecemos que as sementes não morreram por si só, mas geraram muitos frutos. Isso tudo graças aos esforços empreendidos pelos grandes protagonistas do tempo, como os Frades Capuchinhos – os primeiros a acreditar neste povo -, a figura ilustre e de saudosa memória do Mons. Barros; entre tantos padres que, ao passar pela paróquia, colaboraram com muito esmero neste trabalho. Não esquecendo também dos Leigos, o povo de Deus em massa, verdadeiro fermento, que de mãos dadas, sempre acreditaram e fomentaram uma fé viva, difundindo-a além cidade.
São mais de 91.250 dias onde os Excelsos padroeiros, Sant’Ana e São Joaquim, regem constantemente os mais profundos ensinamentos que saem do coração de Deus e atingem o coração do Povo mipibuense. Ensinamentos que geraram famílias de valores, uma educação social de qualidade, uma constante promoção da dignidade humana, e sobre tudo uma adesão ao Reino de Deus.
Assim, externo minhas felicitações para nossa Paróquia que celebra com muito fevor e devoção a passagem de mais um aniversário.

Campanha da Fraternidade 2012

Mensagem do Papa Bento XVI para a quaresma

«Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos
ao amor e às boas obras» (Heb 10, 24)

Irmãos e irmãs!
A Quaresma oferece-nos a oportunidade de reflectir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre actual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.

1. «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão.
O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e todavia são objecto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o facto de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo actual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66).
A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.
O facto de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correcção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje é-se muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correcção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão. Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há-de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correcção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais rectamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.

2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade.
O facto de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de a considerar na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a actual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correcção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.
Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e omnipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a acção do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).

3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade.
Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efectivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.
Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua. Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre actual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).
Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica.

Vaticano, 3 de Novembro de 2011


[Benedictus PP. XVI]

22/02/2012

“O distintivo da minha família é o amor fraterno” ( Madre Rosa)


Amar é o grande propósito desta existência. Baseado nisso, a relação dos Filhos de Sant’ Ana e do Movimento da Esperança tem sido progressivamente, uma doação de dois irmãos que desejam o bem da família. Consequentemente, o amor fraterno está se tornando algo patente, ou seja, um verdadeiro distintivo que caracteriza esta família religiosa no cerne da Igreja.

Isso tem se efetivado através da vivência em conjunto das práticas inerentes à espiritualidade, além das celebrações de outros momentos importantes para cada uma dessas expressões do Carisma de Rosa Gattorno. Por exemplo, a comemoração da fundação do Movimento da Esperança, que dentre outras presenças, destacaram-se a do Pe. Valdo – responsável maior dos Filhos de Sant’ Ana – e do Pe. Juan Carlos – delegado para o Peru e para Bolívia.
De tal modo, o espirito de família, um dos eixos desta linhagem, tem se afirmado como um diferencial que une todos os membros em prol do anuncio do Reino. Assim sendo, que esse continue como caminho a ser trilhado, objetivando  o fim único: a santidade.        

21/02/2012

CF 2012

Convite

Itaici acolhe Seminário sobre Vida Consagrada

Últimos preparativos para o Seminário sobre a Vida Consagrada, que se realizará de 23 a 27 de fevereiro, em Itaici (SP). O evento é organizado pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB Nacional), e contará a participação de Superiores Maiores dos Institutos Religiosos associados à CRB Nacional.
O Seminário, que deve reunir 400 religiosos de todo o Brasil, tem a finalidade de redescobrir o sentido profundo da Vida Religiosa Consagrada, revitalizando a paixão por Jesus e seu Reino, mediante a escuta da Palavra de Deus, a oração encarnada, a contemplação sábia da realidade, compromisso discipular e missionário, a convivência como irmãos e irmãs e comunhão com toda a criação.
Segundo a organização do encontro, a reunião visa ainda buscar maior leveza e agilidade institucional para a vida religiosa, ampliando as fronteiras congregacionais por meio do trabalho conjunto entre as diversas ordens e congregações, da partilha do carisma com outras pessoas e grupos de redes e parcerias.
“Vida Religiosa Consagrada – a loucura que Deus escolheu para confundir o mundo (Cf 1Cor1, 18-25)” é um dos temas de abertura do evento, que terá como assessora Irmã Delir Brunelli, que pertence a Equipe de Reflexão Teológica da CRB Nacional. Dom Jaime Spengler, bispo referencial para a Vida Consagrada e membro da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, da CNBB, presidirá a Eucaristia do primeiro dia do evento, às 18h.
Fonte: Rádio Vaticano

20/02/2012

Ingresso no Aspirantado - Fortaleza/CE

No dia 31 de janeiro do ano corrente 06 novos jovens deram inicio ao Aspirantado Filhos de Sant’ Ana, Ramon Melo (Pará), Emanuel (Rio G. do Norte), Victor Hugo (Ceará), Erivando (Ceará), Carlos Magno (Rio G. do Norte) e Gleyton (Ceará).
A celebração de entrada ocorreu na Comunidade Ir. A. Paulina Cavalcante, Fortaleza- CE, com a presença do Delegado Regional Pe. Fabio José Costa, fsa; Ir. Anderson Luís, fsa, Formador do Aspirantado e das Irmãs Filhas de Sant’ Ana.
Fundamentados na vocação religiosa, na admiração do estilo de vida de Madre Rosa Gattorno e no amor a Jesus Cristo estes jovens saíam de suas casas, deixaram suas famílias e amigos para uma nova experiência em suas vidas, para seguir Jesus Cristo na Família de Sant’ Ana e conforme a espiritualidade da Associação viver o espírito de família e revelar o Rosto Paterno de Deus.
Assim como sonhou a nossa Mãe Fundadora estes jovens querem ser cheios do amor de Deus, trabalhar por sua glória, converter pecadores e evangelizar o mundo inteiro.