INforme fsa

Informativo dos Filhos de Sant'Ana

29/07/2010

Celebração da Festa de Sant'Ana







A celebração da Festa de Sant'Ana foi um momento muito bonito, fraterno, festivo, intenso. Nos reunimos como irmãos e irmãs da Família de Sant'Ana na nossa comunidade em Natal (Comunidade Sant'Ana), celebramos a Eucaristia, presidida pelo Pe. Leandro, na qual o Ir. Juscimar e as Irmãs Sema e Wilma renovaram os votos, e em seguida nos confraternizamos num aconchegante almoço. Estiveram presentes ainda alguns amigos e familiares dos nossos irmãos que renovaram o seu sim a Deus.
Que Sant'Ana nos faça sempre fiéis ao nosso carisma, vivendo no mundo em Espírito de Família, em Doação Materna e Paterna, e em Pobreza de Coração, a nossa vocação à santidade.

Pe. Magno Jales

Filho de Sant´Ana é destaque na imprensa potiguar!



O Ir. Jarbas Batista,fsa que atualmente reside na comunidade do noviciado(São José de Mipibu) estar sendo destaque na imprensa potiguar por ocasião da 62° SBPC – Reunião anual da SBPC, um dos maiores eventos desse gênero da America Latina. Este evento trás como objetivo reunir os mais influentes cientistas do Brasil a fim de avaliar qual o progresso da ciência para o país. O jovem cientista recebeu o título no ano de 2006 quando desenvolveu o projeto: “FOGÃO SOLAR: UMA ALTERNATIVA PARA A SUSTENTABILIDADE DA BIODVERSIDADE”, ficando em segundo lugar no prêmio Jovem cientista na categoria ensino médio.
Este ano, por ocasião da SBPC que estar acontecendo em Natal/RN, na UFRN, até o dia 30 deste mês, ele o primeiro e único potiguar a ganhar este prêmio estar servindo de exemplo para muitos cientistas e amanhã participará do painel comandado pela vice-presidente do CNPq, Dr. Wrana Panizzi as 10h30min onde explanara seu projeto, soluções... e responderá a questionamentos dos participantes.
Vale salientar que o mesmo estuda vias para colocar o seu dom cientifico à serviço da Igreja e da inteira Família de Sant´Ana.

Veja o Vídeo no link abaixo:
http://intertvonline.globo.com/rn/noticias.php?id=6694

Ir. Jarbson

Jovens e já cientistas premiados



Amanhã dois vencedores do Prêmio Jovem Cientista vão apresentar, durante, 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), os projetos premiados, além de falarem sobre a continuaidade de suas pesquisas e de como essa conquista refletiu nas suas vidas acadêmicas.

Um dos vencedores é o potiguar Jarbas Batista Silva de Araújo, 20 anos, que em 2006 conseguiu o segundo lugar na categoria Estudante de Ensino Médio com o trabalho ‘Fogão Solar: uma Alternativa para Sustentabilidade da Biodiversidade’. No trabalho, ele encontrou uma solução de baixo custo e ecologicamente correta para auxiliar no preparo da merenda dos alunos da Escola Estadual Dom Nivaldo Monte, em Parnamirim.

“Na época, apenas uma parte dos alunos recebia merenda, pois os recursos não eram suficientes para oferecer o lanche a todos. Foi quando tive a ideia de fazer o fogão solar. Com o dinheiro da economia do gás, a direção da escola conseguiu comprar merenda para todos os alunos”, explicou Jarbas.

Atualmente, o fogão solar não está sendo utilizado porque precisa ser ampliado. Mas o jovem cientista já está estudando uma maneira de resolver o problema. “Como não pertenço mais a escola, existe uma certa burocracia, é preciso autorização da diretoria, mas já estamos vendo isso”, disse Jarbas, que foi o primeiro – e até agora único – potiguar a ganhar o prêmio PJC.

A ideia de Jarbas foi tão boa que uma empresa quis comprar o projeto do fogão solar, mas na época não vendeu porque ainda precisava fazer algumas alterações. Depois disso ninguém mais o procurou. “O projeto é comercial com certeza e o melhor, com baixo custo. Na época, o fogão custou cerca de R$80,00”, disse.

Além dele, a mineira Terezinha Cristina da Costa Rocha, 26 anos, também vai apresentar o seu projeto vencedor. Ela foi contemplada com o primeiro lugar do Prêmio Jovem Cientista na categoria Estudante de Ensino Superior em 2008. Sua pesquisa foi “Dicionário Temático da Língua Brasileira de Sinais: A criação de Sinais Específicos da Filosofia”.

“A língua de sinais não alcançava todo o vocabulário da disciplina de Filosofia, que hoje é obrigatória, no currículo escolar. Hoje conseguimos suprir essa necessidade, pois o dicionário conta com 300 sinais que ‘interpretam’ o conteúdo da Filosofia”, disse Terezinha.

Ainda segundo ela, a reitoria da PUC Minas está em negociação com o MEC para que este material seja distribuido gratuitamente para todas as instituições de Ensino Médio e Superior do país.

http://tribunadonorte.com.br/noticia/jovens-e-ja-cientistas-premiados/155257

Encontro dos Junioristas

Jovem cientista // Potiguar mostra solução para merenda


Na Escola Estadual Professora Calpúrnia Caldas de Amorim, Caicó, a 290km de Natal, Jarbas Batista Silva Araújo ainda não pensava em ser um cientista. "A ciência sempre esteve na mente", mas foi somente 2006, quando o caicoense já estava em Parnamirim cursando o ensino médio, com 17 anos, que tornou-se mais um jovem cientista brasileiro, depois de desenvolver um fogão solar para ajudar no preparo da merenda dos colegas da escola. Agora, quatro anos depois de tirar segundo lugar no prêmio Jovem Cientista, um dos mais importantes do gênero na América Latina, Jarbas vai participar de um painel na SBPC. O cientista vai falar sobre as mudanças que o prêmio trouxe em sua vida acadêmica, em uma roda de conversa comandada pela vice-presidente do CNPq, Wrana Panizzi.

Jarbas vai contar no painel da SBPC como andam os seus projetos e a vivência acadêmica. Ele já ingressou na faculdade de filosofia e talvez siga o rumo do sarcedócio. Depois de acompanhar de perto as dificuldades cotidianas na preparação da merenda escolar da Escola Estadual Dom Nivaldo Monte, em Parnamirim, Jarbas já pensava em desenvolver algum projeto para tentar suprir essa necessidade. Porém, o fogão sustentável só ganhou forma após uma visita do estudante à UFRN, quando ele conheceu o modelo solar. "Na visita, pensei logo que aquele modelo serviria. A primeira vez nós usamos na feira de ciência para fazer a comida do pessoal que trabalhou no evento", explicou Jarbas. Os estudos duraram cerca de um ano. "Precisava de muito cálculo, principalmente na área da física, e muitas coisas eu não tinha visto na escola. Estudei muito com ajuda de um profesor da universidade", salientou o estudante. Nos próximo semestre, o fogão deverá sofrer alterações para atender uma maior demanda na Dom Nivaldo Monte

Maria Felipe
Diário de Natal
http://www.diariodenatal.com.br/2010/07/27/cidades8_0.php

22/07/2010

X Experiência Comunitária











Ao longo de dez dias vivemos a X Experiência Comunitária Vocacional da Associação Pública de Fiéis Filhos de Sant’Ana cujo tema foi a “Mística da Samaritana” e o lema “Dá-me de beber,diz Jesus[...]Em seguida deixa o cântaro...e vai correndo anunciá-lo aos teus irmãos” (Jo 4,7.28)em São José de Mipibu-RN. Esses dias foram muito importantes para cada um dos oito jovens que deixaram suas casas e afazeres para vivenciá-los com total abertura a ação de Deus. Neles podemos experimentar a graça de Deus que age entre nós e temos a certeza de que voltamos para nossas casas com o coração cheio do amor derramado por Deus sobre cada um de nós. Com grande alegria e gratidão agradecemos aos irmãos da Pastoral Vocacional que dedicaram-se totalmente para o bom êxito dessa Experiência ,a toda Família Religiosa que contribuiu com as suas orações, aos assessores que passaram por todos esses dias nos deixando muitos ensinamentos e também aos benfeitores que foram fundamentais para que tudo se concretizasse.Esperamos a retribuição do bom Deus para com cada um e a intercessão de Sant’Ana, Maria Imaculada e Madre Rosa.

Vocacionados

18/07/2010

Eu queria mais tempo

15/07/2010

Votos Perpétuos - Bolívia

Meditação de Sant'Ana XVI


MEDITAÇÃO PARA O DÉCIMO SEXTO DIA
“O EXÍLIO” – Ez. 34,23-31



Experiência memorável e atroz. O exílio se traduzia na antiguidade como o mais funesto e trágico dos castigos. O homem antigo vivia em um espaço no qual valia enquanto parte de um determinado corpo social. Diversamente de hoje, onde cada um almeja segundo a sua própria vontade e existe como indivíduo, eram as tradições, seus deuses e ritos que identificavam e davam sentido à própria existência.
O exílio é um próprio “matar’ no mais profundo de suas convicções o ser humano. Abater a árvore um tempo frondosa.
Poderia ter sido este o fim de Judá, como duzentos anos antes tinha sido aquele do reino de Israel. Mas eis que o Senhor ilumina os seus e mesmo diante do duro castigo infringido, não lhes abandona. A releitura da própria historia e dos eventos à luz da fé, deu ao povo judeu a sagacidade e paciência necessária para superar o agir do dominador; e assim manter-se fiel à Aliança e um dia voltar para a terra prometida cantando, como nos apresenta o salmo 126(125).
Assim também nós, fazendo história dos eventos que marcam o nosso quotidiano, assumimos a responsabilidade de cooperar ao agir salvador, disponibilizando nossas forças para o completo sucesso do advento do Reino dos céus.

Pe. Valdo

Meditação de Sant'Ana XV


MEDITAÇÃO PARA O DÉCIMO QUINTO DIA
“A MÃE DO MESSIAS” – Is. 7,10-16



Pode uma simples palavra criar no tempo uma das mais incríveis expectativas que a humanidade tenha podido viver?
A resposta é “sim”, quando em meio está a vontade soberana di Deus que se aproveita das mais sérias às mais escabrosas ações humanas para poder manifestar o seu amor e a sua Providência.
Deus age antes de tudo fornecendo a Isaias aquela sagacidade necessária para desmascarar a hipocrisia do rei Acaz. Aqui, diz o Profeta, não se trata de um ato piedoso do Rei para não tentar o Senhor. Mas de um seu subterfúgio para mascarar uma triste verdade: o rei não possui mais a fé. Tornou-se vazio, como vazios eram os cultos oferecidos a baal; hediondos porque não somente atentavam contra a Providência divina; mas porque agiam contra a própria vida. Acredita-se que o rei tenha feito “passar” os seus filhos pelo fogo; em outras e cruas palavras, os sacrificou a baal.
Aqui, pois a profecia não se resume somente a um fato extraordinário a fazer-se presente em um tempo futuro; mas é um grito de dor de um Deus ferido no seu amor, e que vem em socorro de tantos inocentes injustamente condenados.
A Casa de Davi nunca desceu tanto no pactuar-se com tais opróbrios. Mas a fidelidade Divina fala mais alto e pela boca do Profeta Isaías faz saber a todos que vencerá o amor e nisto, nós somos mais que certos, pois a Virgem conceberá e dará a luz a um filho, que será o Emanuel: Deus (sempre) conosco!

Pe. Valdo

Meditações de Sant'Ana XIV


MEDITAÇÃO PARA O DÉCIMO QUARTO DIA
“A DESCENDÊNCIA DE DAVI” – Is. 9,1-6


A leitura que acompanha este dia vem utilizada pela liturgia na noite de Natal. Nos fala de esperança; porém de uma esperança não alienante, que nos desenraiza da dura realidade do quotidiano; mas ao contrário nos lança em direção ao soberano agir de Deus que não desdenha a nossa situação, mas nos impulsiona com a potência do seu Espírito para descobrir novos modos de enfrentar e superar aquilo que nos quer afastar do seu amor.
“Uma criança é nata para nós; nos foi dado um filho” (9,5).
Todo nascimento, toda vida, com seu conseqüente desenvolvimento e amadurecimento nos lança no misterioso plano da salvação. Deus ama a vida, e mesmo em meio à mais séria e deletéria situação de opressão, Ele age e manifesta o seu poder. A descendência de Davi, da qual deveria surgir o Messias, parece não ter mais condições de se manter; traições, perfídia, luta pelo poder minaram as bases deste edifício espiritual que deveria ser o espaço do encontro de deus com suas criaturas. Mas eis que o Senhor, pela boca do mesmo Profeta anuncia outra profecia que continua no tempo aquela proferida por Isaias no capítulo sétimo do seu livro.
Para nós, a lição permanece como uma chamada de atenção diante de nossas ambigüidades. Acreditar contra todo descrédito; ousar lançar-se no obscuro espaço de uma fé construída não sobre fantasias, mas sobre a confiança que Deus pode tudo.

Pe. Valdo

“Dá-me de beber, diz Jesus [...] Em seguida, deixa o cântaro... e vai correndo anunciá-lo aos teus irmãos”







Foi no desejo de obedecer ao pedido de Jesus, dirigido outrora a Samaritana, que os vocacionados se reuniram desde ontem para vivenciarem a X EXPERIÊNCIA COMNUNITÁRIA VOCACIONAL FSA. No sentimento de alegria, que rege o nosso ser consagrado, a mesma começou na espera de dias de muita oração, momentos fraternos, amadurecimento da fé, e a oportunidade de aproveitar os meios para se ter um discernimento vocacional com mais qualidade.
Estão presentes na Experiência 8 jovens; sendo 5 do Ceará, 2 do Rio Grande do Norte e 1 do Pará. Acompanhados pelos Irmãos da Pastoral vocacional com o auxilio de mais 10 assessores, desde Sacerdotes, leigos e religiosos.
A abertura aconteceu com o jantar e continuou no dia seguinte com a oração de abertura que deu a largada para esta longa caminhada de 10 dias, e nos fez sentir reflexos do clima que permeará todo o nosso encontro.
Pedimos a oração de todos para que em tudo aconteça a vontade de Deus.

Ir. Jarbas

Meditação de Sant'Ana XIII


MEDITAÇÃO PARA O DÉCIMO TERCEIRO DIA
“A ALIANÇA COM DAVI” – 2 Sm 7,1-16



Conhecemos a história de Davi, este rei menino, tirado do meio dos seus por pura bondade e providência divina. A sua vida se torna uma unidade com o processo de formação daquele que será o futuro Reino de Israel ao redor do século IX a.C.
Mas até chegar a tal ponto, é preciso reconhecer já na sua escolha, um modo diverso, todo de Deus; preciosa pedagogia a aprender, de como através dos pequenos o Senhor guia com liberdade a história humana segundo um misterioso desígnio de justiça (cf. 1 Sm 16,12-13), já confirmado nos versículos precedentes: “Não olhar o seu aspecto nem a imponência da sua estatura. Eu o descartei (referindo-se a um dos irmãos de Davi), porque eu não olho para quilo que vê o homem. O homem observa a aparência, o Senhor vê o coração” (cf. 1 Sm 16,7).
Esta “preferência” por Davi será testemunhada nos acontecimentos futuros diante das atitudes pouco “claras” do nosso herói bíblico.
O próprio de Davi, a sua “pietas”, não reside em uma retidão cultual ou valorativa; mas em uma atitude toda particular de relacionar-se com Deus, reconhecendo-o realmente como o Senhor, o único e verdadeiro Rei de Israel. Mesmo adaptando-se aos ditames estéticos das antigas cortes do médio-oriente, Davi jamais perderá aquela “inocência” bíblica que o faz súbito, depois de ter pecado, reconhecer amargamente na consciência, o delito efetuado (cf. 2 Sm 12,1-13).
A Aliança com Davi se manifesta portanto como um ato da confiança divina que se empenha a dar ao homem sempre uma nova possibilidade de reconhecer a verdadeira fonte de vida, e de, mesmo depois de errar, converter-se em vista de um bem maior: a Salvação.

Pe. Valdo

Meditação de Sant'Ana XII


MEDITAÇÃO PARA O DÉCIMO SEGUNDO DIA
“A ALIANÇA DO SINAI” – Ex 19,1-8; 24,4-8



É chegado o grande momento no qual Deus confia a Moisés a responsabilidade de dirigir-se ao povo e invocar no seu nome o pacto que responsabilizará as duas partes em um ato de confiança recíproca e eterna.
Um termo, que não obstante a grande quantidade de literatura produzida a seu respeito, permanece de certo modo obscuro e misterioso. Uma aliança e tantas alianças; é assim que paradoxalmente se manifesta a Aliança do Sinai. Uma única, porque em Deus sua vontade coincide com o seu agir. O Senhor estabelece de uma vez por todas com o seu povo um pacto de amor e de contínua presença; do outro lado, Israel se assume também tal responsabilidade diante da clara e pontual atitude de Moisés quando faz a leitura do “livro da Aliança” (cf. 19,7; 24,7). A resposta do povo nos porta a crer em uma atitude amadurecida e constante no tempo: “... tudo quanto o Senhor nos ordenou, nós faremos e cumpriremos.” (cf. 24,7b).
Porém a historia e os eventos futuros demonstrarão diversamente que para nós nem sempre, ou, em modo enfático, raramente desejo e ação raramente coincidem.
Mas o fato está que o senhor garante a ação da Aliança. Através de seus representantes continuará a proclamar o seu desejo de ter-nos consigo, até que na plenitude dos tempos, se estabelecerá por obra de seu Messias a nova e eterna Aliança.
Para nós serve de estímulo, mas também de reflexão o grau de seriedade com a qual assumimos nossas responsabilidades diante do Senhor e daquelas pessoas com as quais quotidianamente nos comprometemos em nossas atividades jornaleiras.

Pe. Valdo

07/07/2010

Profissão Perpétua – Roma




No proximo 26 de julho, Solenidade de Sant’Ana e São Joaquim, genitores de Maria Imaculada, na capela da casa geral, em Roma, eu, Fr. Josimar, juntamente com o Fr. Ernesto (Bolívia) e mais 13 Irmãs Filhas de Sant’Anna, dentre as quais 3 brasileiras (Ir. A. Lúcia Helena – Prov. Norte, Ir. Ana Lucélia – Prov. Nordeste e Ir. Ana Núbia – Del. de Amazonas), consolidaremos nossa aliança definitiva ao Senhor, por meio da Profissão Perpétua dos Conselhos Evangélicos de Castidade, Pobreza e Obediência.
Por isso, vos pedimos a comunhão espiritual, para que com a graça do Espírito Santo, o auxílio de Maria Imaculada e de Sant’Ana, sua Mãe; possamos, com todo o nosso ser e por toda a nossa existência, viver e agir segundo a regra de vida da Família Religiosa dos Filhos e Filhas de Sant’Ana; e assim, em comunhão com nossos Irmãos e Irmãs no carisma, aperfeiçoar o dom da nossa total consagração ao Senhor e atingir a perfeição da caridade.
Na força da oração que nos une, vos abraço.

Ir. Josimar Júnior, fsa.

06/07/2010

Meditação de Sant'Ana - XI


MEDITAÇÃO PARA O DÉCIMO PRIMEIRO DIA
“O DESERTO” – Ex 15,22ss – 16,1-7



A palavra hebraica que traduzimos por “deserto” é “midbar” que significa não somente deserto lugar desabitado, terreno seco, árido, terreno não cultivado, estepe, mas se deve também relacionar com a raiz hebraica “dbr” que significa “falar”. Deste modo, a palavra “midbar” significa também conversação, diálogo. Dois significados que podem parecer contraditórios ou opostos, mas que na experiência religiosa do deserto não o são absolutamente.
O deserto representa um paradoxo para o antigo Israel tanto no plano natural como no plano teológico. No âmbito natural porque o deserto como o seu nomadismo é um componente essencial da historia do povo hebreu, destinado à vida sedentária na terra prometida e muitas vezes errante entre tantos povos.
No âmbito teológico, o deserto aparece como um lugar de contradição visto que na Bíblia é o lugar reservado aos malditos e deserdados, mas ao mesmo tempo foi o lugar onde o povo de Israel teve as mais importantes e decisivas manifestações de amor da parte de Deus. Assim que no Antigo Testamento o deserto é uma região desolada, sem vegetação (Is 27,10; Jr 4,26; Jl 4,19), árida (Ez 19,13; Os 13,5), pouco segura (Jr 2,6; Lm 5,9), habitada por seres monstruosos e animais selvagens (Is 30,6; 35,7). Mas devido à experiência do Sinai, encontramos uma dupla valência no período de tempo no qual o povo de Israel passou no deserto. Oseias (2,6ss) e Jeremias (2,1-3) viram no deserto o lugar do primeiro amor entre o Senhor e Israel; outros o consideraram como um tempo de pecado e do castigo sucessivo. Para ambos os modos de considerar o deserto coincide o fato de ser reconhecido o deserto como uma etapa importante na marcha de Israel em direção à Terra Prometida durante a qual o povo aprendeu muito de si e de Deus.
O deserto representa pois um lugar ou um tempo de prova e ao mesmo tempo de graça e revelação (cf. Dt 8,2; Nm 9,19; Ex 19,1ss).
O deserto é o cenário privilegiado onde Deus age em favor de seu povo. Faz-se presente, toma cuidado com esse, o acompanha e o guia. Segundo Jr 2,1-3, a marcha no deserto foi o tempo das relações mais puras de Israel com o Senhor.
O deserto é o lugar onde Deus estabelecerá a Aliança com o seu povo. E isto supõe uma mudança considerável naquilo que diz respeito à concepção que o povo tinha do Senhor: o Deus do Antigo Testamento era o Deus transcendente, distante, invisível e do qual não se podia pronunciar o nome; e aqui nos encontramos diante de um Deus que, sem deixar de ser transcendente, quer entrar na história do seu povo, é sensível à sua realidade e toma os devidos cuidados para com o seu povo.
O deserto enfim o lugar onde o povo hebreu experimenta o amor de Deus e, portanto o lugar do enamoramento, conseqüência lógica do acolhimento deste amor.

Pe. Valdo

Meditação de Sant'Ana - X


MEDITAÇÃO PARA O DÉCIMO DIA
“O DEUS DO ÊXODO” – Ex 14, 5-30


Uma vez que IHWH se fez conhecer, não tanto através de deduções teológicas ou artes mágicas; mas através de um estratagema no qual o grande objetivo era aquele de atrair a atenção de sua criatura, no caso personificado em Moisés, que como o primeiro Adão se mostrava arredio ás responsabilidades propostas pelo Senhor; Deus se propõe como “Aquele que É”. Uma definição simples e dinâmica onde a tônica está próprio no apresentar-se como Aquele que se comunica que se importa e que valoriza a vida humana, adverso a tudo aquilo que machuca, avilta e empobrece o humano viver.
Suas manifestações de agora em diante até a grande e majestosa teofania da passagem do mar vermelho terão o objetivo de promover Moisés como o interlocutor privilegiado. Não por seus méritos, mas por pura bondade divina. Endurecido o coração do Faraó, não resta que partir. Um “êx - odos” – sair de... em direção a novas estradas, rumos, metas. Uma imagem da nossa própria existência. Somos “passantes” pelo mundo. Caminhamos sempre, mesmo enquanto dormimos embalados por nossos sonhos...
Mas não existe um “ex – odos” sem um “eis – odos”; ou seja, uma entrada, um passo que indica direção certa, objetivo a atingir.
É nesta seguinte etapa que o Senhor Deus fará a “ainda não-nação” Israel entrar. Será Ele, IHWH dos Exércitos a dar uma identidade, uma direção precisa verso horizontes mais abrangentes.
Façamos nós também, acompanhados pelo Senhor o “nosso êxodo”, acompanhados por Ana e Joaquim faremos no Senhor grandes coisas.

Pe. Valdo

Confraternização Junina dos formandos e formandas