Seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa
Evangelho:
Lc 2, 41-42
Com essa pequena notícia, Lucas colocou a família de Jesus no contexto da religiosidade do judaísmo. Páscoa é a festa religiosa mais importante do ano. Ela lembra a saída do povo do Egito, a libertação maravilhosa dos escravos hebreus das mãos de seus opressores. Provavelmente, o momento histórico do êxodo tem de ser situado no final do século XIII a.C., portanto, mais de 1200 anos ou quarenta gerações antes de José.
A lei prescrevia a celebração da festa: observa o mês de abib, celebrando uma páscoa para o Senhor teu Deus, porque foi numa noite do mês de abib que o Senhor teu Deus te fez sair da terra do Egito. O legislador prescrevia também o acontecimento dessa celebração no Templo em Jerusalém. Portanto, tratava-se de uma festa de peregrinação. De Nazaré para Jerusalém, são 120 quilômetros e isso significava uma marcha de vários dias., ida e volta. As famílias andavam em caravanas.
A anotação do evangelista de que a família de Jesus ia anualmente a Jerusalém para a festa das páscoa revela José como um homem piedoso. Ele guardava tempo para celebrar a sua fé. Não queria apagar da memória o Deus Libertador: os egípcios nos impuseram uma dura escravidão. Gritamos então ao Senhor, Deus dos nossos pais, e o Senhor ouviu a nossa voz: viu nossa miséria, nosso sofrimento e nossa opressão. E o Senhor nos fez sair do Egito. A lembrança dessa fé, para José, era uma necessidade e motivo de esperança
São José. Homem piedoso, tu caminhaste com tua família e réu povo para celebrar a fé, fé num Deus amigo dos oprimidos, fé num Deus libertador. Sê o intercessor de todos os peregrinos, peregrinos em busca da esperança. Amém.
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