Terça-feira da quarta semana da Quaresma (16/3/10)
Quão diferente o mundo verde parece à luz do sol. O que uma afirmação de esperança como a Primavera mostra é que não se esqueceu de nós. É verdade que existe uma beleza em dias cinzentos e árvores nuas, mas continuamos a sentir que a primavera e o verão encarnam a verdade mais profunda e central da Vida. O resto é preparação e encerramento no reino do tempo. Aqueles que vivem nos trópicos têm diferentes lições em diferentes cores para ler o livro da natureza. Sua contínua floração ainda é parte do ciclo universal de morte e renascimento. Hoje, ao contrário de épocas passadas, podemos ler o livro simultaneamente em toda a sua diversidade global. Podemos ver e cheirar suas diferenças gloriosas. Este é um sinal da nova santidade do nosso tempo, uma espiritualidade de maior perspectiva e inclusão. Não admira que a Quaresma chegue ao limiar das estações.
D. Laurence Freeman. OSB
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