A relação de Madre Rosa e o Crucificado sempre foi um marco muito grande na sua vida. Ela adorava passar horas e horas contemplando o crucifixo o qual chamava: meu Bem Amado. Gostava de rezar contemplando a paixão, de sentir as dores que cristo sentiu e de rezar enfatizando as chagas do Senhor. Nos doentes via seu Amor Jesus e nas suas feridas as chagas do seu Tudo, sentia vontade de beijá-las, de sugá-las para amenizar as dores daqueles enfermos em quem via o seu Dileto. Certa vez ela estava rezando na sua casa diante do crucifixo e Ele se desprendeu da cruz ela o colocou no lugar e novamente ele caiu, ela o recolocou e no outro dia mandou concertá-lo. À noite ao rezar diante do mesmo ele caiu em seus braços ela finalmente entendeu que era um sinal do seu Amado que queira se unir a ela mais intimamente. Ela sofria ao lembrar que o precioso sangue de Jesus foi derramado injustamente pelos nossos pecados. Nas suas orações a união era tanta que sentia as dores das chagas do seu Dileto, sentia com tão grande intensidade que chegava a se contorcer de dor. Ela dormia numa cruz e às vezes se prendia nela para sentir-se mais próxima de seu Tudo. Durante um longo tempo manteve junto ao peito um crucifixo de uns cinco cm que usava sempre e não tirava para nada um dia teve que tirá-lo, mas o crucifixo estava tão entranhado na carne que quando arrancado veio pedaços da carne de Madre Rosa. Formou-se no lugar que Ele estava uma ferida que sangrava de vez em quando e custou muito a sarar, mas para Madre Rosa era delicioso esse padecer. Para ela o sofrer por Jesus era um gozo inexplicável e que só a deixava mais forte e fiel para seguir a sua missão de fundadora das Filhas de Sant’Ana.
Amanda Steffany (noviça FSA)
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