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Informativo dos Filhos de Sant'Ana

12/04/2010

A Maternidade Uma Das Principais Vias De Santificação Percorrida Por Rosa Gattorno


Ao tratarmos da maternidade de Madre Rosa, voltamo-nos para sua principal característica humana, que, também, é uma particularidade da espiritualidade vivida por ela e, por conseguinte, experimentada pelos demais membros da família religiosa como meio para viver o espírito de família. Com isso, a Beata Rosa Gattorno acolheu plenamente a sua humanidade o que a levou a santificação. Por isso, sentiu-se impulsionada a revelar e propagar a profunda experiência com o “Sumo Bem” – expressão utilizada por ela, muitas vezes, para dirigir-se a Cristo - como mãe, religiosa e/ou fundadora.
Na maternidade ofertada aos seus filhos, Madre Rosa não se esquivou das responsabilidades inerentes a isto, que tinha sido imputada por Deus. Isto é, ela identificou isso na sua história pessoal como ação divina. Embora, tivesse sido solicitada a abandonar seus filhos, Madre Rosa estava consciente de que eles precisavam dela e por isso não podia esquecê-los. Assim, quando possível, estava presente na vida deles.
Logo, ela percebe que essa experiência deve ser levada para Igreja, visto que, nisso, Deus a chamava para revelar a maternidade Dele aos que careciam e carecem deste amor. Portanto, nela encontra-se a maternidade como um dom de Deus que é revelado, mormente, como doação aos diversos pobres, assumindo isso por meio do comprometimento com os conselhos evangélicos.
Deste modo, Rosa Gatorno enfatiza essa dádiva, empenhando-se na fundação de uma família religiosa. Para tanto, ela tratou ou trata a todos nós( membros desta família) como filhos e nos convida a ser um sinal notável e concreto desta maternidade, que é um apelo do Dileto Jesus.
Então, nossa Madre nos observa da Eterna Morada junto ao seu Amado Jesus, como mãe, porque, por ação divina experimentou tão grande amor e aceitou manifestá-lo aos que precisam dele e aos que são insensíveis a ele. Assim sendo, somos impelidos a levar adiante esse amor como peculiaridade de nossa estirpe e meio de santificação. Por causa disso, devemos viver, inclusive, nossa humanidade confiante nas seguintes palavras da Madre: “[Filha] fica [tranqüila], que a paz da alma unida à tranqüilidade do corpo e a resignação perfeita à vontade de Deus muito servem para nossa pobre humanidade.”

Clebson Faustino

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