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Informativo dos Filhos de Sant'Ana

06/04/2010

Homilia proferida pelo saudoso Papa João Paulo II na Beatificação da Madre

PARTE I

“Eu quando for elevado da terra atrairei todos a mim (Jo 12,32)”. Assim João no seu Evangelho exprime o mistério de Jesus na oferta total de si ao Pai. Mais para que esta promessa possa encontrar repleta, é necessário entrar na dinâmica do Amor.
Ana Rosa Gattorno teve a graça de descobrir o estilo do Pai e aderir plenamente – “meu Bem, como posso fazer para que todo o mundo vos ame?” e ainda: “Amor meu! Servi-me uma vez deste miserável instrumento teu para reavivar a fé e a conversão dos pecadores.”
Rosa Gattorno nasceu em Genova em 14 de outubro de 1831, de Francesco e Adelaide Campanella, família de bom nível social e de uma sólida formação Cristã. Foi batizada logo quando nasceu e recebeu o sacramento da confirmação em 1843. Educada e instruída no ambiente familiar, segundo o costume do tempo, revelou uma característica sensível, amável, apta a caridade, inclinada a piedade e aos cuidados aos enfermos reagindo as ideologias do difícil clima político e anticlerical da época.
No dia 5 de novembro de 1852 casou-se com Gerolamo Custo e tiveram 3 filhos, ficando viúva 6 anos depois. A primeira filha, em idade precoce ficou surda muda e o ultimo filho, com poucos meses de nascido veio a falecer logo após o seu pai.
Muitas foram às provas que vieram sobre a vida matrimonial e sua maternidade.  Encontrando um sinal profundo de Deus, mas na dor Rosa Gattorno recupera a força do espírito, sustentada pela oração e comunhão eucarística diária, na apaixonada contemplação de Jesus Crucificado se senti chamada a segui-lo com intensidade de fé e de amor, ofertando-se totalmente a Ele e na compreensão e na partilha dos sofrimentos de muitos irmãos, incansavelmente se prodigou a uma heróica caridade sem esquecer-se da dedicação aos seus filhos.

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