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Informativo dos Filhos de Sant'Ana

06/04/2010

Decreto do milagre para causa de Beatificação de Madre Rosa

Congregação para causa dos santos
Diocese de Roma
A venerável Serva de Deus Ana Rosa Gattorno, nasceu em Genova em 14 de outubro de 1831. Em idade jovem ficou viúva, pois ao centro da sua vida o “sumo bem”, prodigando incessantemente  pelos necessitados, dos mais pobres e dos doentes e das jovens “em perigo”. Em 1866, sustentada pelo intuito de Pio IX fundou em Piacenza (8 de dezembro) o Instituo das Filhas de Sant´ana que guiou com materna e sábia solicitude abrindo-o os horizontes da Igreja universal, no ardente desejo de anunciar Cristo, e de servi-lo em cada situação de pobreza  e enfermidade. No dia 6 de maio 1900, concluiu a sua laboriosa vida em Roma circundada por uma grande fama de santidade.
A causa de beatificação e canonização foi iniciada, junto a cúria de Roma em 1903. No dia 21 de dezembro de 1998, diante do Sumo Pontífice João Paulo II foi promulgada o decreto sobre as virtudes heróicas.
Em vista da beatificação a Congregação para a causa dos santos, recentemente submeteu aos conceitos exames,  a verificada  cura milagrosa de Irmã Ana Angelina Zanchetta (ida Rosa) a irmã, na idade de 26 anos, (final de 1970), começou a sentir graves perturbações renais, em seguida a uma grande infecção nas amígdalas. Feita a cirurgia de retirada das amígdalas, não obstante a nefrite aguda em andamento, a situação não melhorou, mais foi agravando-se com sempre maiores danos renais e nas vias urinárias. Tendo sido necessários continuas internações, especialmente em hospitais altamente especializados, as terapias medicas desde tempos praticadas não trouxeram nenhum melhoramento, assim que a doença foi piorando, com aparecimento de cólicas renais recorrentes, cálculos e hematurias imponentes e infecções recidivas difusas, complicadas pela acentuadas retenção hídrica e anemia rebeldes efetuadas três biopsias renais, foi dado o diagnostico conclusivo (1978) de “glomerulonefrite proliferativa mesangial com esclerose”; sem contar os comprometimentos de outros órgãos com conseqüências intervenções cirúrgicas.
O estado de saúde da irmã continuava nos anos que se seguiram, sempre em crescendo de gravidade, até o ponto de acreditar, ser a doença, praticamente irreversível e o diagnóstico muito reservado “quoad vitam”. Em 1991, verificando-se um grave colapso, foi necessária uma enésima internação. Durante esta ultima hospitalização, diante de um diagnostico considerado desastroso, a Superiora e as irmãs do hospital de Medicina (Bo), solicitadas também pelas circular da Madre Geral tomaram a iniciativa de recorrer a intercessão da serva de Deus Ana Rosa Gattorno, com uma novena em sua honra; a qual se associou com grande fé a Irmã doente. A conclusão desta novena, no dia 11 de fevereiro de 1991, se verificou em modo totalmente imprevisto a cura, e despareceram todos os sinais e os efeitos da gravíssima doença que tinha afligido a Irmã durante 20 anos.
Sobre o caso, nos anos 95-96, foi instituído na Diocese de Bolonha o processo diocesano, cuja validade jurídica foi reconhecida pela congregação para Causa dos Santos, com decreto do dia 20 de dezembro de 1996. A consulta médica do Dicasterio, na seção do dia 17 de dezembro de 1998 por unanimidade declarou que a cura foi extremamente rápida, completa e duradoura; absolutamente inexplicável cientificamente. ..
O Sumo Pontífice João Paulo II, pelo subscrito Prefeito, Sua Santidade, acolhendo e aprovando o juízo para causa dos santos, dispôs que viesse redigido o decreto sobre a miraculosa cura. Assim foi feito segundo as normas em data hodierna... O Beatíssimo Padre solenemente  declarou: resulta provado o milagre operado por Deus por intercessão da venerável serva de Deus, viúva, fundadora da Congregação das Filhas de Sant´Ana, isto é a cura extremante rápida, completa e duradora de irmã Ana Angelina zanchetta de “glomerulonefrite proliferativa mesangial com persistente proteinuria e hematuria; calculose renal infectada; anemia sideropenica e gastrite atrofica. ”
O Sumo Pontífice dispôs em fim que este decreto viesse publicado e inserido nos atos da congregação para causa dos santos.
Roma 28 de junho do ano do senhor de 1999

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