Narrar a história de uma fundação é uma experiência particular, pois aqui não se trata somente de elencar fatos ou datas como uma pesquisa de época em uma dimensão cronológica, mas de perceber na trama dos eventos o agir de Deus, transcendendo o simples tempo humano para ascender àquele do “kairos”, isto é, do projeto divino que nos conduz à contemplação do poder e da providência de deus que guia cada história a um final feliz.
Na história do Filhos de Sant’Ana, podemos perceber cronologicamente três etapas que marcam este mesmo agir divino. O primeiro se situa no final do século XIX quando por inspiração divina, a Bem-aventurada Ana Rosa Gattorno, sente o forte desejo de iniciar um ramo masculino, expressão genuína do carisma compreendido desde a fundação do Instituto das Filhas de Sant’Ana. A graça não faltou a Rosa, mas sim os meios humanos para dar continuidade ao projeto, encerrando-se com uma frase profética que demonstra a sua diamantina confiança na Vontade de Deus: “Eles ressurgirão...”.
Passados 90 anos de sua morte, os tempos vão amadurecendo, e o Espírito vai suscitando nos corações de muitos jovens o anseio de participar ativamente da vida carismática das Filhas de Sant’Ana através de uma adesão vocacional seja em um estilo de vida consagrada que sacerdotal. As Irmãs, conscientes do dom recebido propõem à Igreja a fundação de diversas expressões de vida cristã que dêem corpo ao projeto carismático inicial. Assim, no XVIII° Capítulo Geral do Inst. das Filhas de Sant’Ana, vêm formalmente acolhido através da presença de vários jovens a experiência de uma comunidade de Consagrados Filhos de Sant’Ana sob a direção de uma Irmã delegada da Madre Geral e acompanhada por sacerdotes de confiança, seja do Instituto que da Igreja de Roma, Diocese onde o projeto ganhou forma e vida.
Este período de “gestação” vêm acompanhado por diversas graças divinas como a formação em outras nações de núcleos comunitários de jovens desejosos de fazer parte desta nascente associação. O tempo, este “sangue redentor”, nas palavras de Santo Agostinho, ajudou a purificar tantos desejos juvenis, dando-lhes consistência e capacidade de compreensão do mistério acolhido. Um tempo de provação, mas que compreendido dentro da dinâmica traçada por Deus para Rosa, ganhava significado e corpo. Muitos jovens entraram assim como muitos deixaram, alguns com gratidão, outros com questionamentos, mas que muito ajudaram no amadurecimento e compreensão do que o Senhor pedia como ideal de vida.
O terceiro momento se caracteriza pela expansão do organismo institucional. Já Associação Pública de Fiéis, os Filhos de Sant’Ana participam da vida da Igreja em diversas nações: Perú, Quênia, e aqui no Brasil, desde 1996 em Fortaleza-CE e de 2000 para cá em Natal e São José de Mipibu-RN. Este momento, que continua hoje no quotidiano de nossas vidas como consagrados FSA vêm marcado, de um lado pelo constante agir de Deus que nos vai indicando as estradas para seguir e realizar no tempo aquilo que Ele mesmo fez sonhar à Bem-aventurada Roa Gattorno; mas ao mesmo tempo assinala para nós uma maior responsabilidade diante do dom recebido.
Se no passado, iniciamos na Itália com seis jovens, hoje, beirando os 60, sentimo-nos desejosos de responder à altura com a atitude de pessoas que conscientes do dom recebido, buscam através de uma vida virtuosa e radicalmente inserida na Igreja, compreender o modo melhor de agir para que o Reinado de Deus se manifeste.
Conosco caminham em linha carismática, três grandes mulheres: Maria Imaculada, Sant’Ana sua Mãe e Rosa Gattorno. Ensinam-nos, ontem como hoje, a perscrutar os sinais dos tempos em busca do agir de Deus e da sua justiça.
Assim como em um passado não muito distante, sentimo-nos apoiados e amados pelas inteira Família da Santa Mãe, de modo particular por estas admiráveis mulheres consagradas que são as Filhas de Sant’Ana.
A compreensão do tempo “kairológico” passa pela percepção do agir de Deus na história. Na oração e na vivência comunitária, estimulados pela nossa espiritualidade enfrentamos e assumimos nossas fraquezas conscientes de que “passa a cena deste mundo”; mas a Sua Palavra não passará.
Seja aqui no Brasil, ou onde quer que estejamos, o horizonte que desejamos alcançar se torna sempre mais amplo, e longe de nos desiludirmos com nossas fragilidades, ousamos acreditar que com Ele tudo podemos, e que assim como prometeu a Madre Rosa, promete também a nós, a pacto de nossa fidelidade, de não nos abandonar e acompanhar-nos até o momento do grande encontro onde poderemos saborear o panorama que um dia, Ele mesmo revelou à sua dileta esposa Rosa.
Na história do Filhos de Sant’Ana, podemos perceber cronologicamente três etapas que marcam este mesmo agir divino. O primeiro se situa no final do século XIX quando por inspiração divina, a Bem-aventurada Ana Rosa Gattorno, sente o forte desejo de iniciar um ramo masculino, expressão genuína do carisma compreendido desde a fundação do Instituto das Filhas de Sant’Ana. A graça não faltou a Rosa, mas sim os meios humanos para dar continuidade ao projeto, encerrando-se com uma frase profética que demonstra a sua diamantina confiança na Vontade de Deus: “Eles ressurgirão...”.
Passados 90 anos de sua morte, os tempos vão amadurecendo, e o Espírito vai suscitando nos corações de muitos jovens o anseio de participar ativamente da vida carismática das Filhas de Sant’Ana através de uma adesão vocacional seja em um estilo de vida consagrada que sacerdotal. As Irmãs, conscientes do dom recebido propõem à Igreja a fundação de diversas expressões de vida cristã que dêem corpo ao projeto carismático inicial. Assim, no XVIII° Capítulo Geral do Inst. das Filhas de Sant’Ana, vêm formalmente acolhido através da presença de vários jovens a experiência de uma comunidade de Consagrados Filhos de Sant’Ana sob a direção de uma Irmã delegada da Madre Geral e acompanhada por sacerdotes de confiança, seja do Instituto que da Igreja de Roma, Diocese onde o projeto ganhou forma e vida.
Este período de “gestação” vêm acompanhado por diversas graças divinas como a formação em outras nações de núcleos comunitários de jovens desejosos de fazer parte desta nascente associação. O tempo, este “sangue redentor”, nas palavras de Santo Agostinho, ajudou a purificar tantos desejos juvenis, dando-lhes consistência e capacidade de compreensão do mistério acolhido. Um tempo de provação, mas que compreendido dentro da dinâmica traçada por Deus para Rosa, ganhava significado e corpo. Muitos jovens entraram assim como muitos deixaram, alguns com gratidão, outros com questionamentos, mas que muito ajudaram no amadurecimento e compreensão do que o Senhor pedia como ideal de vida.
O terceiro momento se caracteriza pela expansão do organismo institucional. Já Associação Pública de Fiéis, os Filhos de Sant’Ana participam da vida da Igreja em diversas nações: Perú, Quênia, e aqui no Brasil, desde 1996 em Fortaleza-CE e de 2000 para cá em Natal e São José de Mipibu-RN. Este momento, que continua hoje no quotidiano de nossas vidas como consagrados FSA vêm marcado, de um lado pelo constante agir de Deus que nos vai indicando as estradas para seguir e realizar no tempo aquilo que Ele mesmo fez sonhar à Bem-aventurada Roa Gattorno; mas ao mesmo tempo assinala para nós uma maior responsabilidade diante do dom recebido.
Se no passado, iniciamos na Itália com seis jovens, hoje, beirando os 60, sentimo-nos desejosos de responder à altura com a atitude de pessoas que conscientes do dom recebido, buscam através de uma vida virtuosa e radicalmente inserida na Igreja, compreender o modo melhor de agir para que o Reinado de Deus se manifeste.
Conosco caminham em linha carismática, três grandes mulheres: Maria Imaculada, Sant’Ana sua Mãe e Rosa Gattorno. Ensinam-nos, ontem como hoje, a perscrutar os sinais dos tempos em busca do agir de Deus e da sua justiça.
Assim como em um passado não muito distante, sentimo-nos apoiados e amados pelas inteira Família da Santa Mãe, de modo particular por estas admiráveis mulheres consagradas que são as Filhas de Sant’Ana.
A compreensão do tempo “kairológico” passa pela percepção do agir de Deus na história. Na oração e na vivência comunitária, estimulados pela nossa espiritualidade enfrentamos e assumimos nossas fraquezas conscientes de que “passa a cena deste mundo”; mas a Sua Palavra não passará.
Seja aqui no Brasil, ou onde quer que estejamos, o horizonte que desejamos alcançar se torna sempre mais amplo, e longe de nos desiludirmos com nossas fragilidades, ousamos acreditar que com Ele tudo podemos, e que assim como prometeu a Madre Rosa, promete também a nós, a pacto de nossa fidelidade, de não nos abandonar e acompanhar-nos até o momento do grande encontro onde poderemos saborear o panorama que um dia, Ele mesmo revelou à sua dileta esposa Rosa.
Pe. Valdo
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