“A MÃE é tudo – é nossa consolação na tristeza, nossa esperança na aflição e nossa força na fraqueza. É a fonte do amor, da compaixão, da compreensão e do perdão. E a mãe é o protótipo de toda a existência, é o espírito eterno, cheio de beleza e de amor” (Kahlil Gibran).
A maternidade é um dom sublime que toda mulher traz em si. Ser mãe é ser capaz de gerar a vida; é cuidar para que esta se desenvolva, se plenifique e não se perca; é acompanhar com ternura e paciência o seu crescimento; é se entristecer quando a vida é banalizada, descartada; é lutar para que ela seja valorizada, tornada digna.
Na vida de Madre Rosa ser mãe era ser um instrumento pelo qual a graça e o amor de Deus poderiam ser derramados copiosamente no coração dos homens. Sua existência tornou-se dom de maternidade sem limites e sem recompensa. Ela gostaria que cada Filha de Sant’Ana fosse possuída deste ideal: “colaborar na Igreja e com a Igreja, na obra salvífica do Cristo em atitude de pobreza de coração e doação materna” (Const. 1).
A vocação de Madre Rosa se insere no insondável mistério dos desígnios de Deus. É Ele quem a prepara para ser no mundo um sinal do seu amor materno e misericordioso. Primeiro ela vive este dom na própria carne: casa-se e se torna mãe de três filhos. Contudo, todo o sofrimento causado pela morte do marido e do filho mais novo, e da surdez da sua filha dilata o seu coração para experimentar o dom da maternidade num nível mais universal e espiritual. Agora, fundadora do Instituto das Filhas de Sant’Ana, torna-se mãe de muitos filhos e filhas, que serão gerados em Deus e para Deus.
“Sou sempre a pobre mãe de vocês, que as conserva unidas ao coração de Sant’Ana, Mãe da Imaculada. Todos os dias as recomendo dizendo: ‘Mãe, vede estas minhas queridas filhinhas, elas cresceram e foram nutridas com o leite da providência e eu, embora miserável, tive a sorte de vê-las ao meu lado, pequeninas, abeberarem-se das instruções santas da nossa religião católica e tornarem-se verdadeiras cristãs e um dia, esposas de Jesus. Que consolação pensar que, como estas, tenho tantas outras, filhas adotivas, legítimas, espirituais, que dividirão comigo a alegria eterna!’” (carta à Ir. Adelaide Pezzoni, de 18/01/1872).
A cruz de Jesus dá um novo sentido à vida de Rosa Gattorno. Assim como em Maria, que na contemplação da paixão de seu Filho, vê a sua maternidade atingir um nível mais pleno, tornando-se a Mãe da Igreja (Cf Jo 18, 26-27), Madre Rosa, na contemplação da cruz se sente chamada a expandir o dom da sua maternidade, a ultrapassar os limites do vínculo carnal para se tornar a mãe dos órfãos, dos doentes, dos pobres, dos marginalizados e também a mãe daquelas que se tornariam, ao longo da história, as consoladoras do mundo, as Filhas de Sant’Ana.
“Sempre te entrego ao meu Jesus e peço-lhe que te faça crescer na observância das Santas Regras e te faça uma verdadeira Filha de Sant’Ana, enfim, que morras no seu amor. Oh! Cara filha! Se tu tivesses a sorte de obter uma só gotinha deste divino amor, que doçura experimentarás. Ama, ama e crê-me unida a ti no meu Crucifixo” (Carta à Ir. Irene Carmeli de 05/12/1878).
Desta maneira a vocação à maternidade que Madre Rosa foi chamada a viver é fruto da contemplação da paixão de Cristo, e esta, por sua vez, é fruto do amor infinito e incondicional que Deus Pai tem pela humanidade, que o tornou capaz de entregar o seu Filho muito amado para salvar o homem decaído pelo peso do pecado e da morte. Em suma: a maternidade de Madre Rosa é expressão do amor de Deus que a Escolheu para ser um sinal deste amor no mundo.
Celebrando a festa da Beata Ana Rosa Gattorno, estejamos atentas a este grande dom de amor que Deus concedeu a ela, o preciosíssimo dom da maternidade, que nós somos chamadas a vivê-lo através do carisma, abdicando da maternidade carnal, que é fruto do vínculo matrimonial, para abraçarmos o ideal da maternidade espiritual, alargando o espaço do nosso coração para acolhermos, a quantos se aproximarem de nós, com o mesmo amor materno que Deus amou o mundo e que a nossa cara Madre Rosa soube fazê-lo com tanta dedicação. Que sejamos fiéis na certeza de que o Espírito Santo é quem nos guia neste caminho que fomos chamadas a percorrer: A SANTIDADE.
Que Sant’Ana, Maria Imaculada e Madre Rosa, nossas mães, intercedam por nós nessa aventura da nossa vocação à maternidade espiritual.
A maternidade é um dom sublime que toda mulher traz em si. Ser mãe é ser capaz de gerar a vida; é cuidar para que esta se desenvolva, se plenifique e não se perca; é acompanhar com ternura e paciência o seu crescimento; é se entristecer quando a vida é banalizada, descartada; é lutar para que ela seja valorizada, tornada digna.
Na vida de Madre Rosa ser mãe era ser um instrumento pelo qual a graça e o amor de Deus poderiam ser derramados copiosamente no coração dos homens. Sua existência tornou-se dom de maternidade sem limites e sem recompensa. Ela gostaria que cada Filha de Sant’Ana fosse possuída deste ideal: “colaborar na Igreja e com a Igreja, na obra salvífica do Cristo em atitude de pobreza de coração e doação materna” (Const. 1).
A vocação de Madre Rosa se insere no insondável mistério dos desígnios de Deus. É Ele quem a prepara para ser no mundo um sinal do seu amor materno e misericordioso. Primeiro ela vive este dom na própria carne: casa-se e se torna mãe de três filhos. Contudo, todo o sofrimento causado pela morte do marido e do filho mais novo, e da surdez da sua filha dilata o seu coração para experimentar o dom da maternidade num nível mais universal e espiritual. Agora, fundadora do Instituto das Filhas de Sant’Ana, torna-se mãe de muitos filhos e filhas, que serão gerados em Deus e para Deus.
“Sou sempre a pobre mãe de vocês, que as conserva unidas ao coração de Sant’Ana, Mãe da Imaculada. Todos os dias as recomendo dizendo: ‘Mãe, vede estas minhas queridas filhinhas, elas cresceram e foram nutridas com o leite da providência e eu, embora miserável, tive a sorte de vê-las ao meu lado, pequeninas, abeberarem-se das instruções santas da nossa religião católica e tornarem-se verdadeiras cristãs e um dia, esposas de Jesus. Que consolação pensar que, como estas, tenho tantas outras, filhas adotivas, legítimas, espirituais, que dividirão comigo a alegria eterna!’” (carta à Ir. Adelaide Pezzoni, de 18/01/1872).
A cruz de Jesus dá um novo sentido à vida de Rosa Gattorno. Assim como em Maria, que na contemplação da paixão de seu Filho, vê a sua maternidade atingir um nível mais pleno, tornando-se a Mãe da Igreja (Cf Jo 18, 26-27), Madre Rosa, na contemplação da cruz se sente chamada a expandir o dom da sua maternidade, a ultrapassar os limites do vínculo carnal para se tornar a mãe dos órfãos, dos doentes, dos pobres, dos marginalizados e também a mãe daquelas que se tornariam, ao longo da história, as consoladoras do mundo, as Filhas de Sant’Ana.
“Sempre te entrego ao meu Jesus e peço-lhe que te faça crescer na observância das Santas Regras e te faça uma verdadeira Filha de Sant’Ana, enfim, que morras no seu amor. Oh! Cara filha! Se tu tivesses a sorte de obter uma só gotinha deste divino amor, que doçura experimentarás. Ama, ama e crê-me unida a ti no meu Crucifixo” (Carta à Ir. Irene Carmeli de 05/12/1878).
Desta maneira a vocação à maternidade que Madre Rosa foi chamada a viver é fruto da contemplação da paixão de Cristo, e esta, por sua vez, é fruto do amor infinito e incondicional que Deus Pai tem pela humanidade, que o tornou capaz de entregar o seu Filho muito amado para salvar o homem decaído pelo peso do pecado e da morte. Em suma: a maternidade de Madre Rosa é expressão do amor de Deus que a Escolheu para ser um sinal deste amor no mundo.
Celebrando a festa da Beata Ana Rosa Gattorno, estejamos atentas a este grande dom de amor que Deus concedeu a ela, o preciosíssimo dom da maternidade, que nós somos chamadas a vivê-lo através do carisma, abdicando da maternidade carnal, que é fruto do vínculo matrimonial, para abraçarmos o ideal da maternidade espiritual, alargando o espaço do nosso coração para acolhermos, a quantos se aproximarem de nós, com o mesmo amor materno que Deus amou o mundo e que a nossa cara Madre Rosa soube fazê-lo com tanta dedicação. Que sejamos fiéis na certeza de que o Espírito Santo é quem nos guia neste caminho que fomos chamadas a percorrer: A SANTIDADE.
Que Sant’Ana, Maria Imaculada e Madre Rosa, nossas mães, intercedam por nós nessa aventura da nossa vocação à maternidade espiritual.
Ir. Magno Jales
0 comentários:
Postar um comentário