MEDITAÇÃO PARA O PRIMEIRO DIA
“A CRIAÇÃO” – Gn 1, 1-25
A experiência do exílio foi de capital importância para o amadurecimento espiritual do povo de Israel. A frustração da derrota poderia ter conduzido os judeus restantes a um processo lento, mas inexorável de assimilação à cultura e à religião dos babilônios; mas aqui, valeu muito mais a experiência milenar de um povo que acreditou na Promessa mesmo diante das humanas falências. O Senhor Deus não foi derrotado, o que seria uma dedução normal, visto que os antigos associavam uma batalha celeste a cada sua batalha terrestre. Não. Para os judeus, IHWH não foi “derrotado”; mas fez prevalecer a sua reta justiça diante de um povo que o havia negado através de seus atos e profanações.
Porém, ao lado desta mesma justiça, o Senhor Deus colocou de modo pedagógico a sua misericórdia, de modo que Israel compreendesse e participasse aos outros povos a sua própria experiência de fé.
Esta é a mensagem que encontramos no início do livro do Gênesis. Deus prepara o ambiente em modo admirável para a chegada da sua mais preciosa criação. Cria os céus e a terra; embeleza o firmamento com astros e estrelas, de-mitizando aqueles que a um tempo eram considerados deuses. Agora não passam de “lustres” para iluminar o dia e a noite. Dá cor a terra povoando-a de seres que demonstrem com a sua existência a infinita criatividade do Altíssimo.
Deus é o Senhor, “Ho Pantocrator”, o criador de todas as coisas. Para Judá no exílio, as algemas e os cepos já não podiam aprisionar a sua fé e a certeza de que no tempo oportuno, no “kairós” de Deus a libertação se faria visível. Porém, enquanto esta não se manifestava, o deleite de escutar que o Onipotente havia subjugado todas as forças, e que o seu Espírito, livre, pairava sobre o firmamento, dava àquela sofrida esperança o sustento necessário para vencer as atuais dificuldades e sonhar com uma libertação que não tardaria a acontecer.
Pe. Valdo
Porém, ao lado desta mesma justiça, o Senhor Deus colocou de modo pedagógico a sua misericórdia, de modo que Israel compreendesse e participasse aos outros povos a sua própria experiência de fé.
Esta é a mensagem que encontramos no início do livro do Gênesis. Deus prepara o ambiente em modo admirável para a chegada da sua mais preciosa criação. Cria os céus e a terra; embeleza o firmamento com astros e estrelas, de-mitizando aqueles que a um tempo eram considerados deuses. Agora não passam de “lustres” para iluminar o dia e a noite. Dá cor a terra povoando-a de seres que demonstrem com a sua existência a infinita criatividade do Altíssimo.
Deus é o Senhor, “Ho Pantocrator”, o criador de todas as coisas. Para Judá no exílio, as algemas e os cepos já não podiam aprisionar a sua fé e a certeza de que no tempo oportuno, no “kairós” de Deus a libertação se faria visível. Porém, enquanto esta não se manifestava, o deleite de escutar que o Onipotente havia subjugado todas as forças, e que o seu Espírito, livre, pairava sobre o firmamento, dava àquela sofrida esperança o sustento necessário para vencer as atuais dificuldades e sonhar com uma libertação que não tardaria a acontecer.
Pe. Valdo
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