Sefores, 26 de julho de 2009
“Dia de Sant’Ana, minha mãe: julho de 1887.
Desde a vigília sentia dentro de mim coisas indescritíveis que não conseguia explicar.
Desde os primeiros dias do mês sentia forte o desejo de permanecer a Roma durante a festa da Santa; segundo o costume me deixei guiar do meu Bem, porque sentia como uma mão que me fazia agir e mesmo se tivesse vontade de fazer diferente, esta força me vencia, me parava. Mas devo dizer que pela misericórdia de Deus jamais fiz resistência; ao contrario estou muito atenta e pronta a seguir as ordens do meu Mestre e Esposo Dileto.
Então na manhã desde dia fui a capela onde fiz a meditação e depois participei da Missa onde pude receber a santa comunhão. As orações, as suplicas que fazia a santa Mãe para que aceitasse os votos que as suas filhas faziam e renovavam; desse a todas a santa perseverança e não permitisse que nenhuma desistisse do seu caminho. Provava uma união tão grande que me parecia encontrar-me perto a todas as Filhas de Sant’Ana a receber os seus votos.
De improviso me aparece a santa Mãe toda ocupada em receber cartas; as pegava, as coloca vizinho a si sobre uma mesa e as colocava uma em cima da outra, mas algumas que não tinham nada escrito: estas jogava fora. Mas bem recordo que também algumas escritas as olhava e depois as jogava fora, mas aquelas que jogou fora não chegavam a vinte, me parece.
Mas a grande alegria que tinha em colocar uma em cima da outra e a todas colocava o sigilo, como quando se mete o selo da nossa Casa sobre uma carta importante.
Foi tal a consolação que provei que, terminada a visão, me comovi e versei escondida duas lagrimas. Senti forte o dever de agradecer!
Não sei, a alma inebriada falava com a Santa Mãe em uma maneira celeste parecendo de estar sempre diante dela. Por quanta distração tivesse naquele dia não me tirava a união forte com Deus e tinha sempre aquele sentimento que provei na manhã daquele dia.” (Memorie pg. 776)
Caríssimos irmãos e irmãs,
Hoje vivemos um dia de grande festa, celebramos nossa Mãe e com ela nos alegramos por todas as maravilhas que o bom Deus opera na nossa vida. Hoje a santa Mãe quis que eu estivesse aqui na sua Terra natal, na sua casa a Sefores, é verdadeiramente maravilhoso poder daqui unir-me com toda a nossa família religiosa que exalta o nome da nossa matrona.
No texto acima Madre Rosa nos recorda principalmente a grande proteção que Sant’Ana nos dá. Ela como mãe nos ajuda a caminhar e a ser fieis no nosso sim. Nos recorda ainda que o importante é ser de Deus, é o viver por Ele e que o nosso fazer somente ganha sentido quando permanecemos nele. De nada adianta correr tanto se não somos capazes de viver no nosso mestre e esposo Jesus.
Que Sant’Ana nos ajude a viver a unidade, o amor verdadeiro, para que realmente possamos ser continuação da sua família e assim sermos dignos de ser chamados Filhos e Filhas de Sant’Ana.
Um forte abraço!
Padre Leandro, fsa
0 comentários:
Postar um comentário