INforme fsa

Informativo dos Filhos de Sant'Ana

26/05/2009

Festa da Associação

Como é maravilhoso poder contemplar a ação de Deus nas nossas vidas. Ele que apesar de todas as nossas misérias e infidelidades continua através o seu Espírito a conduzir a sua Obra e a concretizar nesta o projeto divino. É belo poder perceber que a nave ainda tão pequena e frágil continua a navegar em um mar, muitas vezes agitado e feroz; percebemos que muitas vezes realidades externas e internas dificultam o navegar da nave. As vezes é difícil acolher uma bandeira, aquela do “Patire e amare“, como algo de necessário e importante para o bem proceder da obra; já que se tem uma grande tentação de procurar na acomodação, no conforto aquilo que somente na doação e na entrega total de si se consegui.

Este ano esta pequena nave faz 16 anos de existência, e está chegando a juventude. No ano de 1882 o Instituto das Filhas de Sant’Ana também fazia 16 anos, foi um ano marcado por grandes eventos na vida da Madre e de todo o Instituto, como por exemplo: a estruturação do conselho geral, a decisão de transferir a Roma a sede geral, a morte da mãe de madre Rosa, e quase no final do ano, exatamente no dia 29 de dezembro, encontramos nas memórias, a primeira vez que a Madre fala da fundação dos Filhos de Sant‘Ana.

Imaginemos o que no coração da Madre era presente, de um lado toda a organização do Instituto feminino e do outro a voz Divina que constantemente a impulsionava a dar inicio a uma nova obra. Sem duvida não era fácil acolher tais desafios. Naquele momento Deus suscitava no coração de Rosa algo novo, o Espírito a impulsionava a dar uma resposta concreta a “Vontade Divina“. Mas o que dava a Madre a certeza de que isso era vontade de Deus? Imaginemos que nos encontramos em meio a grandes dificuldades, que precisamos de ajuda, de sustento para que aquilo que devemos fazer seja bem orientado e constantemente conduzido a vontade de Deus. Quanto para Madre era difícil ver que muitas vezes as suas filhas eram conduzidas por espíritos diversos e que isso ocasionava muitos distúrbios a Obra. Vem quase que espontâneo o desejo de uma ajuda. Aqui percebemos o quanto o Espírito ache através da nossa historia, quase como se aproveitasse daquilo que vivemos para nos mostrar o caminho a seguir. Podemos assim afirmar que deveríamos ter brotado em um momento de desafios, para sermos uma resposta concreta a estes. Mas os caminhos de Deus são misteriosos, aquele não era o momento para que tal obra surgisse, era simplesmente o momento escolhido por Deus para mostrar a sua vontade; como uma profecia proferida da boca de Deus.

Que neste dia tão especial o nosso coração possa si unir ao da Madre, para poder descobrir, cada vez mais, a vontade do Dileto Jesus, nosso amado Crucificado. Na certeza desta vontade, possamos ser ousados, corajosos e sobretudo incansáveis na busca da santidade. Deus nos confia algo de preciso e grande e depende do empenho, do amor de cada um de nós o florecer desta obra na Igreja. Cada um possamos dar o melhor de nós mesmos para que esta Obra possa ser pela Igreja aquilo que Deus quer.
Pe. Leandro Cunha

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