INforme fsa

Informativo dos Filhos de Sant'Ana

28/04/2012

Arquidiocese de Natal-RN promoverá:

2° dia da novena. Rezemos:


Tema: Os Frutos que devemos colher

Canto Inicial: Estaremos aqui reunidos

Comentário: "O céu se alegra pelo bem que se faz na vinha do Senhor e os próprios Anjos vão recolhendo os frutos maduros e os colocando diante do trono de Deus Pai. E o amável Jesus, com o olhar cheio de satisfação, admira o fruto do seu preciosíssimo sangue. Este, amável, infinito no seu amor, adquiriu-nos tantos tesouros, para poder, com isto, elevar nossa pobre alma ao lugar da vida eterna, que só se conquista com a fadiga e os sofrimentos."

Evangelho do dia: João 6,60-69

Momento para reflexão: (Pode-se fazer um breve momento de oração pessoal)

Preces espontâneas:

Canto a Madre Rosa:

Oração para pedir Graças: A BEATA MADRE ANA ROSA GATTORNO

Ó dulcíssimo Jesus que do alto da Cruz quiseste atrair todos a vós pela ardentíssima caridade com enriqueceste o coração da Beata Ana Rosa Gattorno e pelo amor com que ela vos consagrou seu Instituto, nós vós pedimos a glorificação desta vossa esposa na terra assim como premiaste no céu e pela sua poderosa intercessão concedei-nos a graça que vos pedimos. Assim seja


Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai.

1° dia da novena em honra a Madre Rosa

Fonte: Preparada pelo movimento da esperança e adaptada para os leitores do INformefsa.

 
TEMA: MARIA NA VIDA DE ROSA GATTORNO

Canto Inicial: Imaculada

Comentário: O mistério de Maria é presente na sua Pessoa como dom do Pai que ajuda a compreender melhor a vocação e na missão na economia redentora. Maria, filha predileta do Pai, associada ao mistério salvífico de Cristo, entra na vida de Rosa como mãe, mestra, guia e irmã. Madre Rosa tinha um amor e carinho especial para com Maria, que chamava minha vida, depois do meu Deus: “ Mamãe dulcíssima, Mãe do meu Amor”.

Evangelho do dia: João 6,60-69

Momento para reflexão: (Pode-se fazer um breve momento de oração pessoal)

Preces espontâneas:

Canto a Madre Rosa

Oração para pedir Graças: A BEATA MADRE ANA ROSA GATTORNO

Ó dulcíssimo Jesus que do alto da Cruz quiseste atrair todos a vós pela ardentissima caridade com enriqueceste o coração da Beata Ana Rosa Gattorno e pelo amor com que ela vos consagrou seu Instituto, nós vós pedimos a glorificação desta vossa esposa na terra assim como premiaste no céu e pela sua poderosa intercessão concedei-nos a graça que vos pedimos. Assim seja


Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai.

Ocê é nosso convidado! Oxi! Vem dançar um forró com nóis!

23/04/2012

Vídeo Promocional JMJ 2013 - Rio de Janeiro

22/04/2012

IV Feijoada beneficente!






Aconteceu na tarde deste domingo a IV feijoada beneficente do PROMAR. Graças a Deus conseguimos realizar com êxito este evento e com muita serenidade. Agradecemos a colaboração de todos que se envolveram, de forma especial a equipe da cozinha (Bernadete, Francisca e Lourdes), ao Sr. Pedro pelo transporte, as queridas voluntárias da obra, a diretoria, as Equipes de Nossa Senhora e a todos que contribuíram com doações dos mantimentos para a feijoada e na aquisição das senhas.
O arrecardado será revertido para arcarmos com as despesas da construção da cozinha.

O nosso muito obrigado a todos!!!!

19/04/2012

Carta de Emmir Nogueira, pedindo perdão a neta (que nasceu com anecefalia) depois da aprovação do aborto pelo STF





Perdão, Maria Teresa!

Querida Maria Teresa,

Faz tempo que a gente não se vê, mas estou certa de que se lembra de mim. Quanto a mim, não conseguirei esquecer você enquanto eu viver. Parece que estou vendo o dia em que você nasceu, a primeira vez que a tomei nos meus braços, seu primeiro chorinho. Também é nítida em minha memória a primeira vez que sua mãe a amamentou depois das horas iniciais de corre-corre dos médicos que, fiéis ao seu juramento, lutaram por sua vida.

Vêm-me à memória cenas da UTI: sua mãozinha segurando o dedo do seu pai, devidamente paramentado de máscara e bata, a rezar por sua sobrevivência; seu pediatra, homem de extraordinária fé, a fazer o curativo em sua cabeça, temeroso de infecções e complicações indesejáveis e perigosas. Era preciso, a todo custo, salvar sua vida!

Toda a comunidade rezou por você, seus pais e irmãos, avós e tios. Foram feitas adorações, rezadas dezenas de rosários, celebradas dezenas de missas. Foram feitos jejuns e penitências. Foi nosso jeito de lutar por sua vida preciosa para todos nós.

Seus pais e avós, com seu comportamento heroico de fé desde sua gestação, revezaram-se na UTI, depois, no apartamento do hospital e, finalmente, em casa. Seus três irmãos não tinham outro assunto a não ser sua chegada iminente.

Em nenhum momento você foi abandonada. Nem por nós, nem por seus médicos e enfermeiros. Você era “a princesinha”. Com alegria e louvor corriam por toda a comunidade as pequenas notícias de sua vida iniciante: “Maria Teresa continua mamando bem”; “Maria Teresa pegou bem a chupeta”; “Maria Teresa urina e defeca normalmente”; “Maria Teresa, além de mamar, está recebendo complemento de leite e suga bem a mamadeira”; “Maria Teresa recebe o cuidado dos irmãozinhos”. Corriam velozes também suas fotos com sua família “coruja”.

Momento especialíssimo foi seu batizado, ainda na UTI. Tive a honra incomparável de ser sua madrinha. Como sabíamos que você poderia não resistir, resolvemos batizá-la momentos após o seu nascimento, como aconteceu com tantos santos. Queríamos você no céu, onde está agora, pois nunca pecou.

Para surpresa geral, especialmente dos médicos, você foi crescendo, engordando, progredindo. Seu bercinho ficava no quarto de seus pais e são muito belas as fotos em que eles a olham com imenso carinho, com o mesmo olhar das fotos dos seus irmãos ainda bebês, inclusive o que nasceu depois de você. É o mesmo olhar, o mesmo amor, a mesma ternura, a mesma esperança.

Poucos dias antes de seus quatro meses de vida, seu pai me ligou. Você não respirava muito bem. Corri para sua casa. Logo em seguida chegou tio Moysés e, minutos depois, seu dedicadíssimo pediatra, Dr. Alberto Lima, que cuidou de você com desvelo incomum. Nunca disse que você não existia. Entendia, como nós, que a essência, criada por Deus, precede a existência, dada por Ele e não o contrário, como pensam os materialistas. Você mamou uma última vez e, em meio às orações e louvores de todos por sua vida que renovara as nossas, você faleceu, nos braços de sua mãe, acariciada por ela, por seu pai e seus irmãos.

Assim como sua vida, foi inesquecível seu velório, na sua comunidade, em meio a orações de louvor. Era nossa forma de dizer que cremos na vida e que sua vida foi muito cara para nós, um grande e inesquecível dom de Deus.

Mas essa carta, Maria Teresa, é para pedir-lhe perdão. Como sabe, o STF acaba de aprovar o aborto de anencéfalos, como você. Tanto a comunidade como seus pais e médico fizemos tudo para evitar isso. Havíamos convivido com você! Havíamos amado você! Havíamos acompanhado seus progressos! Cremos em Jesus Ressuscitado! Cremos na vida! Cremos no valor da vida! Sabemos que ela existe desde o momento da fecundação! Esses são fatos concretos palpáveis! A vida está imensamente acima do que consideramos “saúde” e “perfeição”. Ela é eterna! Saúde e perfeição passam como um sopro. A vida lhes é imensamente superior!

Seus pais foram a Brasília com sua história, sua foto. A Shalom Maná publicou sua história e a ilustrou com a felicidade de sua família. Seus pais e irmãos deram testemunho no Brasil e fora do país. Eu mesma escrevi a parlamentares falando de você, da fé, da beleza da vida. A Igreja do Brasil entrou em oração humilde e suplicante diante do Santíssimo exposto. Mais uma vez, porém, ficou comprovado o sagrado respeito de Deus pela liberdade humana!

Durante a votação de dois dias, sete dos juízes do STF optaram por tirar sumariamente o direito à vida de milhões de crianças como você! Bem que o Cesar Pelluso tentou, com brilhantismo! Em vão. Bebês anencéfalos e com outros tipos de limitações saem caro para o Estado. É mais fácil eliminá-los sob máscaras hipócritas.

Perdão, Teresa. Querida Teresa. Amada Teresa. Inesquecível Maria Teresa. Perdão por terem afirmado que você nunca existiu, que não teve vida, que não era vida! Perdão por ignorarem sua certidão de nascimento, seu nascimento, seu Batismo, suas fotos, a alegria, esperança, união e imensa ternura que nos trouxe. Perdão, querida!

No céu, onde sua vida existe eternamente, onde você vive o Batismo que não lhe foi negado, onde você vê elevada à glória de Deus o amor que deu e recebeu durante a vida, reze por essa nossa Terra da Santa Cruz. Você sabe: primeiro, veio o aborto dos bebês gerados em estupros, agora, os anencéfalos; os outros passos não são difíceis de imaginar: bebês com más formações, seleção de zigotos, risco de vida da mãe, aborto totalmente liberado.

Reze, Teresa, converse com o Menino Jesus e com a Mãe dele, de quem trazemos o nome. Reze por nós! Que, na Terra da Santa Cruz, na Terra da Vera Cruz, a cruz seja usada como símbolo de verdade, de vitória, de amor, de entrega de vida, de disposição amorosa ao sacrifício e não como sentença de morte imputada a inocentes.

Perdão! Reze por nós!

Beijo! Saudades!

Sua Madrinha, Maria Emmir.



17/04/2012

Em seu aniversário, Bento XVI recorda que está no “último trecho” de sua vida

Fonte: ACI
Na Missa que celebrou esta manhã na capela paulina do Palácio Apostólico do Vaticano, o Papa Bento XVI comoveu os presentes com uma homilia muito pessoal na que admitiu que já começou a última fase de sua vida e recordou os gestos de Deus desde sua infância e refletiu sobre os Santos que o inspiraram desde seu nascimento.

“Eu me encontro diante do último trecho da viagem da minha vida e eu não sei o que me espera. Eu sei, no entanto, que a luz de Deus existe, que Ele ressuscitou, que Sua luz é mais forte do que qualquer escuridão, que a bondade de Deus é mais forte que qualquer mal deste mundo. E isso me ajuda a prosseguir com confiança. Isso nos ajuda a avançar, e nesta hora agradeço a todos aqueles que sempre me fizeram perceber o ‘sim’ de Deus através da sua fé.

Falando em alemão e diante de compatriotas seus, o pontífice disse que Santa Bernadette, a vidente de Lourdes, e São Bento José Labre, um santo do século XVII conhecido como o “peregrino dos mendigos”, as duas figuras de referência que teve desde pequeno.

O Pontífice confessou que compartilhar a data de aniversário com Santa Bernardette Subirous, a vidente das aparições da Lourdes foi muito especial para ele.

“Hoje é o dia desta pequena Santa que sempre foi um modelo para mim, um modelo de como devemos ser. De fato, mesmo com todas as coisas que devemos saber e fazer, que são necessárias, não devemos perder o coração simples, o olhar simples de coração, capaz de ver o essencial”, disse.

O Papa recordou que Bernardette “sabia ver” o que a Virgem lhe assinalava: “a fonte viva, pura”. Água que é imagem “da verdade que vem a nosso encontro na fé, da verdade não dissimulada e não poluída”. Porque “para poder viver, para poder chegar a ser puros, necessitamos que em nós nasça a nostalgia da vida pura, da verdade verdadeira, do que não é poluído pela corrupção, do ser humano sem pecado”.

“Em nosso tempo, no que vemos no mundo tantos afãs, e no que irrompe a necessidade da água, da água pura, este signo tão maior. Da María, da Mãe do Senhor, do coração puro, vem também a água pura, descontaminada, que dá a vida, a água que neste século, e nos séculos por vir, desencarde-nos e nos sã”.

Além disso, refletiu sobre São Bento José de Lavre, falecido um 16 de abril e com quem compartilha o nome de Papa e o de bastismo, Joseph. Um santo “europeu” que tem sua particularidade no fato que “não quer fazer outra coisa” que “rezar e dar testemunho” de Deus.

O Papa recordou que nasceu um
Sábado Santo e seus pais o batizaram neste mesmo dia. Ele agradeceu-lhes por tê-lo “feito renascer” esse dia através da água do Batismo. “De que maneira o dom da vida é realmente tal? É justo dar a vida assim, simplesmente? É responsável ou muito imprevisível? A vida biológica por si mesmo é um dom, e entretanto está circundada por uma grande pergunta”, acrescentou.
Bento XVI assinalou também que “a vida se converte em um verdadeiro dom se junto a ela se pode dar também uma promessa que é mais forte que qualquer desventura que possa ameaçar-nos, se ela estiver imersa em uma força que garante que ser um homem é um bem (…) Assim, ao nosso nascimento vai associado o renascimento, a certeza de que na verdade é algo bom, porque a promessa é mais forte que as ameaças”.

O Papa explicou que o sentido do Batismo é pertencer a grande e nova
família de Deus que é “mais forte que todas as forças negativas que nos ameaçam”.

Será domingo!

14/04/2012

Páscoa no Projeto Madre Rosa


 










Acabamos de celebrar a Páscoa no Projeto. Foi uma tarde maravilhosa. Começamos a comemoração com o filme infantil: O véu se rasgou, Ele Vive para sempre. Um filme cristão que narra a trajetória de Cristo do calvário à Ressureição. Depois tivemos um lanche e sem seguida o Pe. Charles presidiu a Santa Missa para as crianças. Depois da Missa foi feita a destribuição de ovos de Páscoa e cesta de bolinhos de chocolate.
Gostaríamos de agradecer imensamente a Dr. Blana e Dr. Suziane pela manifestação de carinho e amor na doação dos chocolates!
Que o Cristo Ressuscitado possa retribuir a cada um a valorosa ajuda!!!

Feliz Páscoa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

11/04/2012

Irmãos realizam missões na Semana Santa

Alguns irmãos realizaram missões durante o período do Tríduo Pascoal em algumas comunidades da Arquidiocese de Natal/RN. A Saber:

Ir. Adriano - Comunidades Pau Brasil e Rocinha/Paróquia de Sant´Ana e São Joaquim;
Ir. Dyan - Comunidades de Retiro e Tabocas/ Paróquia do Espírito Santo;
Ir. Juscimar e Ir. Weider - Paróquia de São Pedro;
Ir. Tálison - Comunidade de Laranjeiras/ Paróquia de Sant´Ana e São Joaquim;
Ir. Jarbson - Comunidade do Papagaio/ Paróquia do Divino Espírito Santo;
Ir. Jarbas - Comunidade do Zoador/ Paróquia de Sant´Ana e São Joaquim;
Ir. Ronaldo - Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Passe e Fica;
Ir. Clebison - Comunidades do Mnadú e Alto do Juá/ Paróquia de São Franciso de Assis;
Ir. José Ailton - Comunidade de Fátima/ Área Pastoral de Nossa senhora da Assunção;
Ir. Fábio - Aréa Pastoral do Parizim


o INforme trará algumas fotos das missões:

Parte I - Ir. Jarbson e Ir. Dyan


























09/04/2012

Mensagem do Santo Padre no domingo de Páscoa


Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro!

«Surrexit Christus, spes mea – Ressuscitou Cristo, minha esperança» (Sequência Pascal).

A todos vós chegue a voz jubilosa da Igreja, com as palavras que um antigo hino coloca nos lábios de Maria Madalena, a primeira que encontrou Jesus ressuscitado na manhã de Páscoa. Ela correu ao encontro dos outros discípulos e, emocionada, anunciou-lhes: «Vi o Senhor!» (Jo 20, 18). Hoje também nós, depois de termos atravessado o deserto da Quaresma e os dias dolorosos da Paixão, damos largas ao brado de vitória: «Ressuscitou! Ressuscitou verdadeiramente!»
Todo o cristão revive a experiência de Maria de Magdala. É um encontro que muda a vida: o encontro como um Homem único, que nos faz sentir toda a bondade e a verdade de Deus, que nos liberta do mal, não de modo superficial e passageiro mas liberta-nos radicalmente, cura-nos completamente e restitui-nos a nossa dignidade. Eis o motivo por que Madalena chama Jesus «minha esperança»: porque foi Ele que a fez renascer, que lhe deu um futuro novo, uma vida boa, liberta do mal. «Cristo minha esperança» significa que todo o meu desejo de bem encontra n’Ele uma possibilidade de realização: com Ele, posso esperar que a minha vida se torne boa e seja plena, eterna, porque é o próprio Deus que Se aproximou até ao ponto de entrar na nossa humanidade.
Entretanto Maria de Magdala, tal como os outros discípulos, teve de ver Jesus rejeitado pelos chefes do povo, preso, flagelado, condenado à morte e crucificado. Deve ter sido insuportável ver a Bondade em pessoa sujeita à maldade humana, a Verdade escarnecida pela mentira, a Misericórdia injuriada pela vingança. Com a morte de Jesus, parecia falir a esperança de quantos confiavam n’Ele. Mas esta fé nunca desfalece de todo: sobretudo no coração da Virgem Maria, a mãe de Jesus, a pequena chama continuou acesa e viva mesmo na escuridão da noite. A esperança, neste mundo, não pode deixar de contar com a dureza do mal. Não é apenas o muro da morte a criar-lhe dificuldade, mas também e mais ainda as aguilhoadas da inveja e do orgulho, da mentira e da violência. Jesus passou através desta trama mortal, para nos abrir a passagem para o Reino da vida. Houve um momento em que Jesus aparecia derrotado: as trevas invadiram a terra, o silêncio de Deus era total, a esperança parecia reduzida a uma palavra vã.
Mas eis que, ao alvorecer do dia depois do sábado, encontram vazio o sepulcro. Depois Jesus manifesta-Se a Madalena, às outras mulheres, aos discípulos. A fé renasce mais viva e mais forte do que nunca, e já invencível porque fundada sobre uma experiência decisiva: «Morte e vida combateram, / mas o Príncipe da vida / reina vivo após a morte». Os sinais da ressurreição atestam a vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio, da misericórdia sobre a vingança: «Vi o túmulo de Cristo, / redivivo e glorioso; / vi os Anjos que o atestam, / e a mortalha com as vestes».
Amados irmãos e irmãs! Se Jesus ressuscitou, então – e só então – aconteceu algo de verdadeiramente novo, que muda a condição do homem e do mundo. Então Ele, Jesus, é alguém de quem nos podemos absolutamente fiar, confiando não apenas na sua mensagem mas n’Ele mesmo, porque o Ressuscitado não pertence ao passado, mas está presente e vivo hoje. Cristo é esperança e conforto de modo particular para as comunidades cristãs que mais são provadas com discriminações e perseguições por causa da fé. E, através da sua Igreja, está presente como força de esperança em cada situação humana de sofrimento e de injustiça.
Cristo Ressuscitado dê esperança ao Médio Oriente, para que todas as componentes étnicas, culturais e religiosas daquele Região colaborem para o bem comum e o respeito dos direitos humanos. De forma particular cesse, na Síria, o derramamento de sangue e adopte-se, sem demora, o caminho do respeito, do diálogo e da reconciliação, como é vivo desejo também da comunidade internacional. Os numerosos prófugos, originários de lá e necessitados de assistência humanitária, possam encontrar o acolhimento e a solidariedade que mitiguem as suas penosas tribulações. Que a vitória pascal encoraje o povo iraquiano a não poupar esforços para avançar no caminho da estabilidade e do progresso. Na Terra Santa, israelitas e palestinos retomem, com coragem, o processo de paz.
Vitorioso sobre o mal e sobre a morte, o Senhor sustente as comunidades cristãs do Continente Africano, conceda-lhes esperança para enfrentarem as dificuldades e torne-as obreiras de paz e artífices do progresso das sociedades a que pertencem.
Jesus Ressuscitado conforte as populações atribuladas do Corno de África e favoreça a sua reconciliação; ajude a Região dos Grandes Lagos, o Sudão e o Sudão do Sul, concedendo aos respectivos habitantes a força do perdão. Ao Mali, que atravessa um delicado momento político, Cristo Glorioso conceda paz e estabilidade. À Nigéria, que, nestes últimos tempos, foi palco de sangrentos ataques terroristas, a alegria pascal infunda as energias necessárias para retomar a construção duma sociedade pacífica e respeitadora da liberdade religiosa de todos os seus cidadãos.
Boa Páscoa para todos!

Feliz páscoa

Dos Comentários sobre os salmos, de Santo Agostinho, bispo


Se fôssemos resumir em uma palavra a festa da Páscoa, com certeza a palavra seria alegria. Alegria imensa, que explode e contagia. Em todas as passagens da Escritura que falam da ressurreição de Jesus, duas ações acontecem: encher-se de alegria e sair para comunicar aos outros. Ou seja, diante da realidade da ressurreição, alegro-me ao ponto de não conseguir reter esta felicidade, mas tenho como obrigação comunicá-la aos meus irmãos, que são também irmãos do Ressuscitado.
Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, façamos festa no Senhor! O domingo de Páscoa é o dia mais alegre do ano, porque o Senhor da vida triunfa sobre a morte, sobre o pecado, sobre o mundo. E é tão intensa essa alegria, que perdura até a festa de Pentecostes. No tempo pascal, com efeito, a cada dia das sete semanas se vive a mesma alegria do domingo da ressurreição.
A ressurreição é a confirmação que o Pai dá de que Jesus é verdadeiramente seu Filho, e Ele ressuscitou como primícia, como conquista e certeza da nossa ressurreição. É também a confirmação de nossa fé. Diz São Paulo: Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa fé, e nós somos os mais dignos de pena (1Cor 15,17). Quem, de fato, pode crer e esperar em um morto? Mas Jesus está vivo! E nós somos os mais felizes, pois Aquele em quem depositamos nossa fé está vivo, ressuscitado e ressuscitante.
Um coração e um espírito novos são dons eminentemente pascais, que capacitam o fiel a cantar o Aleluia, a associar-se à alegria da Igreja para o anúncio do Ressuscitado, pois também o cristão ressuscitou para viver em Cristo para a glória de Deus(1). Portanto, essa alegria não é comunicada para nós apenas, mas deve ser proclamada, publicada, comunicada a cada homem e a cada mulher, a fim de que toda língua anuncie com alegria que Jesus ressuscitado é o Senhor (cf. Fl 2,9-11). E como comunicá-la? Através da palavra, sem dúvida, mas sobretudo através de nossa vida, da misericórdia encarnada em nossos gestos, da alegria que compartilhamos, da fidelidade incondicional ao Senhor, de nossos atos solícitos...
Portanto, essa alegria que o Ressuscitado nos comunica é interior e subjetiva, mas é também, e sobretudo, concreta, vivencial, prática, objetiva: Deve o cristão unir-se a este coro universal e cantar as glórias do Ressuscitado, deixando triunfar em si a sua soberania: há de ceder-lhe todo direito e lugar; há de entregar-se-lhe sem reservas, para que seja Jesus o único Senhor de sua vida... A ressurreição do Senhor, a sua passagem da morte para a vida, deve espelhar-se na ressurreição dos fiéis que se vai consumando pela passagem cada vez mais radical das fraquezas do velho homem para a vida nova em Cristo. E esta ressurreição tem por resultado mais profundas aspirações pelas coisas do céu.
Imbuídos deste espírito pascal, que vive de uma forma particular nessas sete semanas, mas que deve perdurar e renovar-se a cada dia, o ano inteiro, façamos nossa a confissão de Charles de Foucauld: "Em vossa ressurreição, em vossa felicidade infinita e eterna, tenho fonte de felicidade inexaurível, base de felicidade que ninguém me pode tirar... possuo eternamente o essencial do que constitui minha felicidade... um bem que supera todo outro bem, o mais desejado dos meus desejos, o que é a substância da felicidade dos anjos e dos santos, o que fará da minha vida um céu... com a só e única condição de que eu vos ame!."